Nome forte do atual presidente Julio Casares, superintendente geral virou peça-chave no jogo político do Tricolor Paulista São Paulo (Clube), CNN Esportes, Estádio do Morumbi, Futebol brasileiro, Julio Casares, São Paulo Futebol Clube CNN Brasil
Sem grandes pretensões na atual temporada, a não ser uma possível vaga na Libertadores do ano que vem, questões fora de campo vêm à tona no São Paulo.
Uma delas, é a eleição presidencial em 2026 que já movimenta os bastidores políticos do clube. E em meio a essas movimentações, um nome está ganhando força: Marcio Carlomagno.
Aliado político do atual presidente Julio Casares, o superintendente geral, como se autodescreve — começou a frequentar, de fato, as dependências do Centro de Treinamento da Barra Funda recentemente, onde “funciona” o departamento futebol.
Com perfil reservado nas redes sociais e pouco contato até então com a torcida do São Paulo, Carlomagno, segundo ele, atua há mais de 21 anos no clube.
Formou-se em Direito no Centro Universitário FMU em 2018 e, atualmente, cursa MBA em Gestão de Projetos na Esalq, que pertence à USP (Universidade de São Paulo).
Dentro do São Paulo, foi assessor do futebol social por mais de dez anos, “diretor adjunto de estádio”, “diretor de planejamento”, e em 2014 passou a fazer parte do Conselho Deliberativo do clube. À época, Carlos Miguel Aidar foi eleito presidente.
Ainda sobre ex-presidentes e suas proximidades, ele foi assessor especial e executivo de Carlos Augusto de Barros e Silva, o “Leco”, e de Julio Casares, eleito em 2020 — e que refere-se a Carlomagno como “grande parceiro” nas redes sociais.
FIDC
Carlomagno foi um dos responsáveis pela implementação e aprovação do FIDC, o fundo de investimento em direitos creditórios que visa pagar as dívidas bancárias do clube e reduzir o custo financeiro.
O clube vai substituir os empréstimos feitos em bancos, com vencimentos menores, por uma dívida mais longa, com prazo de quatro anos e meio para quitação.
A proposta de reestruturação financeira em parceria com as empresas Galápagos Capital e com a OutField foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do São Paulo com 82,22% dos votos.
Em entrevista ao canal do Youtube Arnaldo & Tironi, ele afirmou que os valores da dívida do São Paulo, atualmente, beiram os R$900 milhões de reais. “Nossa dívida está na casa dos R$ 900 milhões. Sabemos onde precisamos trabalhar para que ela fique estagnada e comece a redução”, revelou.
Como consequência, a medida limita os gastos do futebol em prol da diminuição da dívida atual do clube.
E Belmonte?
Segundo fontes ouvidas pela CNN, a atual divisão política do clube passa pelo distanciamento de Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo e do presidente Julio Casares. Entre outras questões, tratativas sobre o CT de Cotia seriam uma das principais divergências.
Antes, Belmonte seria considerado o sucessor natural de Casares no cargo e fortalecimento do nome de Carlomagno acontece em meio à efervescência que acomete o clube fora de campo.
Na Barra Funda, onde ambos dão expediente, a direção atualmente é oposta.
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