Rodrigo se autointitula como contador e compartilha conteúdos sobre o mercado digital nas redes sociais, onde acumula mais de 40 mil seguidores São Paulo, -agencia-cnn-, bets, Influenciador digital, PF (Polícia Federal), tráfico internacional CNN Brasil
O empresário Rodrigo Morgado, preso pela Polícia Federal nesta terça-feira (14) em uma operação contra um esquema de lavagem de dinheiro com o uso de bets vinculado ao tráfico internacional de drogas, atua na internet como influenciador e acumula mais de 40 mil seguidores no Instagram.
Nas redes sociais, Rodrigo se autointitula como contador e compartilha conteúdos sobre o mercado digital nas redes sociais. Além disso, o empresário divulga a empresa na qual é dono, a Quadri Contabilidade.
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1 de 12Bruno Alexssander Souza Silva, mais conhecido como Buzeira, foi preso em operação da PF nesta terça-feira (14) • Reprodução/Redes Sociais
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2 de 12Seu slogan nas redes sociais é: “fala Buzeira 3 vezes e faz um pedido” • Reprodução/Redes Sociais
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3 de 12Influenciador viralizou após a brincadeira do “corte da gravata” em seu casamento
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4 de 12Buzeira é natural do bairro de Itaquera, na zona Leste de São Paulo, e exibe sua rotina, incluindo carros de luxos, ações sociais que promove, além de rifas e sorteios. • Reprodução/Redes Socias
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5 de 12No instagram, ele ostenta carros de luxo, mansões, joias e aparelhos eletrônicos • Reprodução/Redes Sociais
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6 de 12Influenciador Buzeira tem mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais • Reprodução/Redes Sociais
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7 de 12Bruno Alexssander Souza Silva, mais conhecido como Buzeira, foi preso em operação da PF nesta terça-feira (14) • Reprodução/Redes Sociais
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8 de 12Rodrigo Morgado é dono da empresa Quadri Contabilidade • Reprodução/Redes Sociais
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9 de 12Em suas redes sociais, Rodrigo acumula mais de 45 mil seguidores e se apresenta como “Contador e Empreendedor” em sua descrição. • Reprodução/Redes Sociais
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10 de 12Rodrigo também divulgava um curso na internet, onde ele aparece como figura principal. • Reprodução/Redes Sociais
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11 de 12O curso é intitulado de “O destrave”, e aparece para venda com valores entre R$ 299,00 até R$ 2,299.00. • Reprodução/Redes Sociais
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12 de 12Rodrigo Morgado foi preso nesta terça-feira (14), em operação da PF • Reprodução/Redes Sociais
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Rodrigo também ostenta uma vida de alto padrão e faz publicações de viagens pelo mundo, fotos em helicóptero e em lancha. Rodrigo também divulgava um curso na internet, onde aparecia como figura principal.
Prisão anterior
Rodrigo Morgado já havia sido preso pela Polícia Federal no final de abril deste ano, em uma operação contra tráfico internacional. O empresário tinha um mandado de busca e apreensão contra ele, porém, durante o cumprimento, os agentes encontraram uma arma em seu veículo.
A operação foi deflagrada para desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas, especialmente para os continentes europeu e africano.
Dias depois da prisão, a Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória ao empresário, investigado por porte ilegal de arma e envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
Confusão com sorteio de Jeep Compass
Uma ex-funcionária da empresa de Rodrigo afirmou que ganhou um Jeep Compass em um sorteio interno no fim de 2024, mas que teve o veículo tomado após ser demitida, no litoral de São Paulo.
Segundo a mulher, o veículo, anunciado como “valendo mais de R$ 100 mil”, apresentava diversos defeitos mecânicos que geraram gastos de cerca de R$ 10 mil, sem qualquer reembolso.
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À época do caso, a trabalhadora também disse que a empresa impôs condições para que ela mantivesse o prêmio, como bater metas e organizar campanhas por conta própria. Após a demissão, segundo Larissa Amaral da Silva, o automóvel foi retirado sem autorização, mesmo com o documento em processo de transferência para seu nome.
A CNN tenta contato com a defesa do empresário Rodrigo Morgado. O espaço segue aberto.
Bets e tráfico internacional
A ação da PF, realizada nesta terça e que prendeu o empresário e o influenciador Buzeira, tem o objetivo de cumprir 11 ordens de prisão e 19 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.
As investigações da polícia indicam que o grupo criminoso alvo da operação usava técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, com movimentações financeiras em criptomoedas e envio de capitais de um país para outro. As ações eram feitas para ocultação da origem ilícita dos valores e dissimulação patrimonial.
A corporação investiga ainda que parte dos valores movimentados teria sido direcionada para estruturas empresariais vinculadas ao setor de apostas eletrônicas, conhecidas como Bets. Além dos mandados, também há o bloqueio de bens e valores, que somam mais de R$ 630 milhões.

