By using this site, you agree to the Privacy Policy and Terms of Use.
Aceitar
Portal Nação®Portal Nação®Portal Nação®
Notification Mostrar mais
Font ResizerAa
  • Início
Lendo: Raiva e medo na Venezuela: geração Z sonha com futuro em outros países 
Compartilhe
Font ResizerAa
Portal Nação®Portal Nação®
  • Notícias
  • Esporte
  • TV Nação
  • Entretenimento
  • Ciência
  • Tecnologia
  • Acesso
Search
  • Início
Siga nas redes
Portal Nação® > Noticias > outros > Raiva e medo na Venezuela: geração Z sonha com futuro em outros países 
outros

Raiva e medo na Venezuela: geração Z sonha com futuro em outros países 

Última atualização: 29 de outubro de 2025 18:24
Published 29 de outubro de 2025
Compartilhe
Compartilhe

Conteúdo exclusivo: Jovens que antes protestavam contra o regime Maduro agora pensam em deixar Caracas  Internacional, Estados Unidos, Geração Z, Maria Corina Machado, Nicolás Maduro, Venezuela CNN Brasil

Contents
Medo da repressãoLeia MaisVenezuela declara primeira-ministra de Trinidad e Tobago persona non grataPresidente da Colômbia diz que ataques dos EUA parecem visar uma invasãoNovos ataques dos EUA contra barcos no Pacífico deixam 14 mortosNão à guerra no CaribeO fantasma da migração retorna

Espanha, Canadá, República Dominicana, Alemanha… Atualmente, perguntar a um jovem venezuelano onde ele se vê daqui a cinco anos significa uma viagem ao redor do mundo. Há muitos destinos possíveis com os quais os universitários venezuelanos sonham. E a resposta raramente é a Venezuela.

O sonho da migração e de um futuro melhor longe de casa continua vivo na Geração Z venezuelana e ajuda a explicar porque o movimento estudantil já não enfrenta o regime de Nicolás Maduro como nos anos anteriores.

Medo da repressão

“Há frustração, há medo e há raiva. Podemos não estar totalmente apagados. Mas, se conseguimos colocar um pouco a cabeça para fora, é automaticamente uma ordem de decapitação”, disse à CNN um líder estudantil em Caracas, que, como outros estudantes desta matéria, pediu para proteger a sua identidade por medo de represálias.

Leia Mais

  • Venezuela declara primeira-ministra de Trinidad e Tobago persona non grata

    Venezuela declara primeira-ministra de Trinidad e Tobago persona non grata

  • Presidente da Colômbia diz que ataques dos EUA parecem visar uma invasão

    Presidente da Colômbia diz que ataques dos EUA parecem visar uma invasão

  • Novos ataques dos EUA contra barcos no Pacífico deixam 14 mortos

    Novos ataques dos EUA contra barcos no Pacífico deixam 14 mortos

Nos principais momentos de tensão política dos últimos anos, como o referendo constitucional de 2007 ou os protestos de rua de 2014, 2017 e 2019, o movimento estudantil esteve sempre na vanguarda da oposição ao regime. Mas este ano a política foi deixada de fora dos campi universitários.

Uma exceção ocorreu no início de outubro, quando o Prêmio Nobel da Paz foi atribuído à líder da oposição María Corina Machado, que continua escondida.

Diante do silêncio quase absoluto nos meios de comunicação da Venezuela, onde o governo Maduro impõe uma censura estrita, um grupo de estudantes da Universidade Católica Andrés Bello (UCAB) conseguiu pendurar uma faixa que dizia: “O Prêmio Nobel da Paz de 2025 tem selo Ucabista”. A placa foi removida algumas horas depois.


Jovens venezuelanos sonham com futuro em outros países • Stefano Pozzebon/CNN

A CNN conversou com alguns dos estudantes responsáveis ​​pelo protesto, que disseram que uma ação como essa era o máximo que poderiam fazer em meio à repressão.

“Na Venezuela não é segredo para ninguém que tudo é monitorado, tudo é regulamentado e não se pode expressar tão livremente como em outros países”, diz um deles.

Embora protestos de jovens tenham tomado países de todo o mundo, como Nepal, Marrocos e a Peru, aqueles que se manifestam contra o governo da Venezuela têm mais chances de receber um interrogatório policial do que o apoio popular.

Segundo a organização de direitos humanos Foro Penal, há mais de 800 pessoas detidas por motivos políticos no país, muitas delas sem julgamento.

O governo de Nicolás Maduro nega que existam presos políticos no país e, nos últimos doze meses, concedeu anistias aos manifestantes detidos nos protestos após as eleições de 28 de julho de 2024.

“Todos conhecemos pessoas que foram presas, sim”, diz um dos estudantes. “Muitos foram libertados, mas a perspectiva de passar algumas semanas numa prisão de segurança, como a temida Helicoide, já é motivo suficiente para não realizar o protesto publicamente”.

Se nada mudar, dizem os estudantes da UCAB, é difícil imaginar que até 2030 ainda viverão na Venezuela.

Não à guerra no Caribe

Isto não significa que a Geração Z apoie o cerco militar que parece estar se fechando em torno de Maduro. Os Estados Unidos enviaram destróieres, jatos, drones e o maior porta-aviões do mundo para o sul do Caribe. A medida parece ser uma tentativa de pressionar Caracas, embora Washington diga que o objetivo é combater o tráfico de drogas.

“Não podemos fingir que vamos atribuir toda a responsabilidade pela liberdade de uma nação a um estrangeiro”, diz um estudante que vê com receio a recente ofensiva dos EUA. “Nunca houve um estrangeiro que veio libertar uma nação sem pedir algo em troca… Pensar que este é um ato de pura boa fé parece um pouco tolo.”

Na segunda-feira passada (20), um grupo de jovens que se definem como opositores realizou um protesto em frente à Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, vazia desde 2019.

Levando faixas com fotos de deputada americana Alexandria Ocasio-Cortez e do senador Bernie Sanders, eles denunciaram o risco de uma guerra permanente no Caribe.

Um dos manifestantes, Gabriel Cabrera, disse à CNN que o risco era transformar a Venezuela em um novo Vietnã ou Iraque, referindo-se a outras intervenções militares dos EUA no exterior que resultaram em crises humanitárias.

A manifestação de segunda-feira ocorreu perto de locais sensíveis, como embaixadas e missões diplomáticas, e sob a proteção de aparelhos de segurança governamentais, incluindo o Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (SEBIN). Isso sugere que, de certa forma, manifestações como estas têm o consentimento do Executivo.

O manifestante Gabriel Cabrera também falou sobre a migração: “Não tenho meios para fugir para Bogotá, para Madri e muito menos para Miami”, disse à CNN.

O fantasma da migração retorna

A crise econômica e o fenômeno migratório os dois temas que caracterizam a história recente da Venezuela.

Entre 2022 e 2024, políticas monetárias mais pragmáticas de Maduro e as dificuldades que milhões de migrantes venezuelanos encontraram na América do Sul neutralizaram estes fenômenos. Mas dados preliminares sugerem que eles voltarão em 2025.

Nos últimos doze meses, o valor do bolívar despencou 400% em relação ao dólar, segundo dados do Banco Central, e a inflação voltou a percorrer as ruas de Caracas.

Ainda é cedo para determinar se a escalada geopolítica no Mar do Caribe levou mais venezuelanos a abandonar o país. No entanto, Alba Pereira, da fundação Entre Dos Tierras, que presta cuidados a migrantes no departamento colombiano de Santander, disse à CNN que o número de pessoas que recebem assistência cresceu entre 20 ou 30% nos últimos três meses.

“Hoje eram sessenta pessoas, caminhantes. No sábado, 132 pessoas. E são famílias inteiras que estão indo embora”, diz Pereira.

Estes números estão longe do recorde migratório de 2021, quando a fundação atendia diariamente até 700 pessoas. Mas Pereira teme que os cortes na cooperação internacional causados ​​pelo encerramento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), carro-chefe da ajuda humanitária, possam aumentar o risco de emergências humanitárias.

“De uma forma ou de outra, 100% das doações foram dinheiro da USAID. Temos a capacitação para atender, mas não há recurso. Podemos continuar até 31 de outubro. A partir daí não sabemos o que vai acontecer”, disse Pereira.

Miguel, um dos estudantes que falou com a CNN e pediu para não ser identificado, disse que também teve que se despedir de pessoas que foram detidas.

Mas isso, afirma ele, não foi o pior: “Uma despedida que me magoou muito foi a do meu primo. E não só porque ele fugia de uma possível repressão, mas porque a situação do país, como todos os outros, nos levou a procurar um futuro em outras fronteiras”.

 

You Might Also Like

STJ reconhece culpa de banco e garante ressarcimento integral a cliente vítima de golpe

BNews COP30: ONU envia carta contundente ao governo Lula após manifestantes invadem pavilhão

Imagens de satélite mostram antes e depois de tornado no Paraná 

Noruega goleia Estônia e complica chances da Itália ir à Copa do Mundo 

Tesla faz recall de 10.500 baterias nos EUA devido a risco de incêndio 

Compartilhe esse artigo
Facebook Twitter Email Print
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga o Portal Nação

Nas redes Sociais
FacebookLike
TwitterSiga nas redes
YoutubeSubscribe
TelegramSiga nas redes

Newsletter semanal

Assine nossa newsletter para receber nossos artigos mais recentes instantaneamente!

Notícias populares
outros

USP abre inscrições para projeto gratuito de astronomia para meninas 

21 de maio de 2025
Vídeo. PCDF prende ladrão que ameaçou atendente de farmácia com faca
Saiba o que esperar do julgamento de Sean “Diddy” Combs nesta segunda (19) 
Governo não pode agir contra as diretrizes da OMS em relação à Covid-19, diz TRF1
JUSTO? Neymar fica de fora de convocação de Ancelotti; treinador explica
- Publicidade -
Ad imageAd image
  • Avisos legais
  • Política de privacidade
  • Gerenciamento de Cookies
  • Termos e condições
  • Parceiros

Todas as últimas notícias do Portal Nação direto na sua caixa de entrada

Aqui no Portal Nação, acreditamos em criar os melhores produtos para a indústria que cruzam o melhor design de software, experiência do usuário e funcionalidade.

Nosso site armazena cookies no seu computador. Eles nos permitem lembrar de você e ajudam a personalizar sua experiência em nosso site.
Leia nossa política de privacidade para maiores infromações.

Copyright © 2023-2024 Portal Nação | Todos os Direitos Reservados

Orgulhosamente ❤️ por HubCloud © 2024. Todos os Direitos Reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?