By using this site, you agree to the Privacy Policy and Terms of Use.
Aceitar
Portal Nação®Portal Nação®Portal Nação®
Notification Mostrar mais
Font ResizerAa
  • Início
Lendo: Reeleição no mundo: como outros países lidam com mandatos políticos 
Compartilhe
Font ResizerAa
Portal Nação®Portal Nação®
  • Notícias
  • Esporte
  • TV Nação
  • Entretenimento
  • Ciência
  • Tecnologia
  • Acesso
Search
  • Início
Siga nas redes
Portal Nação® > Noticias > outros > Reeleição no mundo: como outros países lidam com mandatos políticos 
outros

Reeleição no mundo: como outros países lidam com mandatos políticos 

Última atualização: 24 de maio de 2025 05:00
Published 24 de maio de 2025
Compartilhe
Compartilhe

Do Ocidente ao Oriente, nações tem diferentes legislações sobre a continuidade de poder  Política, Países, politica, Reeleição CNN Brasil

Contents
Leia MaisFim da reeleição impede candidatura de Lula em 2026? EntendaCCJ do Senado aprova PEC do fim da reeleição no ExecutivoPEC do fim da reeleição: entenda o que pode mudarEstados Unidos FrançaAlemanhaItáliaÁfrica do SulArgentinaReino UnidoCoreia do SulIsraelRússia

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, na última quarta-feira (21) uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com o direito à reeleição para os cargos de presidente da República, governador e prefeito.

Uma corrida eleitoral que abarque todas as mudanças só aconteceria em 2034, após um período de transição. A medida ainda precisa ser analisada pelo plenário do Senado e, posteriormente, pela Câmara.

O tema muda o cenário da política no Brasil. Já esse método de restrições, ou novas formas de organização, envolvendo a reeleição de autoridades circula pelo mundo também.

Leia Mais

  • Fim da reeleição impede candidatura de Lula em 2026? Entenda

    Fim da reeleição impede candidatura de Lula em 2026? Entenda

  • CCJ do Senado aprova PEC do fim da reeleição no Executivo

    CCJ do Senado aprova PEC do fim da reeleição no Executivo

  • PEC do fim da reeleição: entenda o que pode mudar

    PEC do fim da reeleição: entenda o que pode mudar

A CNN mostra, a seguir, como outros países interpretam a reeleição para cargos políticos.

Estados Unidos 

De acordo com a 22ª Emenda à Constituição dos EUA, o cargo de Presidente não pode ser ocupado pela mesma pessoa por mais de duas vezes.

A lei dos Estados Unidos exige uma eleição presidencial a cada quatro anos. Essas eleições gerais, desde 1845, são obrigadas a ocorrer na terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro. No ano de 2024, a data foi 5 de novembro.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já disse que não descarta a ideia de buscar um terceiro mandato na Casa Branca, apesar da proibição pela Constituição.

Na Câmara, o deputado Andy Ogles, um republicano do Tennessee, apresentou uma legislação para iniciar o longo processo de ajustes no texto da 22ª Emenda e permitir que um presidente que cumpra mandatos não consecutivos governe por um terceiro mandato de quatro anos. Este seria o caso de Trump, que ficou no poder entre 2017 e 2021 e retornou em 2025, após o governo de Joe Biden.

Revogar ou alterar a 22ª Emenda exigiria dois terços dos votos tanto na Câmara quanto no Senado e a ratificação por três quartos dos estados.

O único presidente a servir mais de dois mandatos foi Franklin D. Roosevelt, de 1933 a 1945. Ele chegou a ser eleito para um quarto mandato, mas morreu meses depois, vítima de uma hemorragia cerebral. A 22ª Emenda foi ratificada em 1951, nos anos seguintes à morte de Roosevelt.

Veja o que diz a legislação do país:

Nenhuma pessoa será eleita para o cargo de presidente mais de duas vezes, e nenhuma pessoa que tenha exercido o cargo de presidente, ou atuado como presidente, por mais de dois anos de um mandato para o qual outra pessoa foi eleita presidente, será eleita para o cargo de presidente mais de uma vez.


Constituição dos Estados Unidos

França

O tempo de mandato do chefe de governo na França é de cinco anos e existe a possibilidade de reeleição para mais um mandato.

Emmanuel Macron é o quarto presidente francês reeleito desde o início da chamada Quinta República, em 1958, com a criação da nova Constituição e a eleição do general Charles de Gaulle. Macron também atingiu a marca de ser o primeiro francês reeleito em 20 anos.

A França elegeu oito presidentes desde o início da Quinta República, sendo a metade reeleita para um segundo mandato.

Já no ano passado, minutos depois de ter sido anunciado que o partido Renascentista tinha sido derrotado nas eleições para o Parlamento Europeu, Macron convocou eleições nacionais antecipadas – tornando-se o primeiro presidente a tomar a medida desde 1997.

Alemanha

O presidente da Alemanha cumpre um mandato de cinco anos, e existe uma possibilidade de reeleição.

Quando eleito o primeiro-ministro do país, por partido ou coalizão com mais representantes no Parlamento, o presidente o nomeia para cumprir um mandato de quatro anos, sendo um cargo também renovável.

Atualmente com 733 assentos no Bundestag, a Alemanha é o país com o maior Parlamento eleito livremente entre os Estados democráticos do mundo. Uma nova lei eleitoral limitará permanentemente o número de parlamentares a 630.

A medida foi tomada depois que o crescimento do Bundestag gerou críticas. Parlamentares afirmam que, com um grande número de representantes, o esforço para votar leis aumenta e a eficácia do trabalho diminui.

Um parlamento maior também gera mais gastos. Em 2024, cerca de 250 milhões de euros a mais foram orçados para o Bundestag do que em 2019.

Itália

A duração do mandato do presidente italiano, eleito indiretamente por um colégio eleitoral, é de sete anos, não possuindo limites para a reeleição.

Já o primeiro-ministro é nomeado pelo chefe do Executivo e confirmado pelo Parlamento.

A atual primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, do partido conservador Irmãos da Itália, obteve o maior número de votos na eleição italiana para o Parlamento Europeu no meio do ano passado. O partido de Meloni deu o tom para os ganhos da extrema direita em toda a Europa.

No entanto, Meloni tem moderado sua imagem no cenário internacional, abandonando sua retórica anti-União Europeia anterior e se apresentando como uma ponte entre a corrente de centro-direita e seu próprio campo conservador nacional, que anteriormente era evitado.

África do Sul

Na África do Sul, o presidente, eleito indiretamente pela Assembleia Nacional, possui o tempo de mandato de cinco anos e pode ter uma reeleição.

No ano de 2024, o partido Congresso Nacional Africano (CNA) e o opositor, Aliança Democrática (AD), concordaram em trabalhar juntos no novo governo de união nacional na África do Sul, uma grande mudança após 30 anos de administração do CNA.

O acordo permitiu que o presidente Cyril Ramaphosa obtivesse um segundo mandato no país. O político foi reeleito pelos parlamentares com 283 votos.

A decisão entre dois partidos antagônicos refletiu a maior mudança política da África do Sul desde que Nelson Mandela concedeu ao CNA a vitória na eleição de 1994, que marcou o fim do Apartheid.

Argentina

O sistema eleitoral argentino permite que um presidente possa se reeleger uma vez. Já a eleição presidencial é realizada a cada quatro anos e determina quem governará o país no mandato seguinte.

Elas são divididas em três fases:

  • as primárias, quando são determinados os candidatos que disputarão oficialmente;
  • o primeiro turno;
  • e o segundo turno.

No país, o voto é obrigatório para todos os cidadãos com idade entre 18 e 70 anos e opcional para aqueles com mais de 16 anos e menos de 18 e os maiores de 70 anos.

Reino Unido

O sistema eleitoral adotado pelo Reino Unido é peculiar e muito diferente do brasileiro. Para começar, o país é uma monarquia parlamentarista, com voto distrital. Isso significa que o rei Charles III é o chefe de Estado, mas sem nenhum poder político.

Embora todas as leis sejam promulgadas formalmente em seu nome, sua função é basicamente cerimonial, representando o país em visitas de chefes estrangeiros ou em viagens ao exterior.

O poder político de fato é exercido pelo Parlamento e o chefe de governo é o primeiro-ministro, que permance no poder enquanto tiver maioria na Câmara dos Comuns, não existindo o meio de reeleição, levando em consideração que não há período definido.

Coreia do Sul

A lei sul-coreana exige uma nova eleição presidencial dentro de 60 dias se o titular morrer ou for removido do cargo. O chefe de governo não pode se reeleger.

O presidente é eleito diretamente para um mandato único de cinco anos.

No inicio deste mês, o Partido do Poder Popular da Coreia do Sul, conservador, escolheu o ex-ministro do Trabalho, Kim Moon-soo, como candidato para a eleição presidencial em 3 de junho, convocada após a destituição do presidente Yoon Suk Yeol por sua tentativa de impor a Lei Marcial.

Kim enfrentará o candidato liberal do Partido Democrata, Lee Jae-myung, que vem superando todos os candidatos conservadores declarados por ampla margem de dois dígitos nas pesquisas.

Israel

Israel é uma democracia parlamentar que tem como presidente Isaac Herzog, eleito em junho de 2021, e o cargo de primeiro-ministro é ocupado por Benjamin Netanyahu.

O sistema de governo é dividido entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. O chefe de Estado é o presidente, que assume obrigações cerimoniais e formais.

O Poder Legislativo fica a cargo do Knesset: um parlamento unicameral, ou seja, formado por apenas uma Câmara, com 120 membros e que opera em sessão plenária por meio de 12 comitês permanentes.

Seus membros são eleitos a cada quatro anos em eleições nacionais. O governo (ministérios) é encarregado da administração interna e dos assuntos externos. É chefiado pelo primeiro-ministro e é coletivamente responsável pelo Knesset.

No país, o primeiro-ministro pode se reeleger indefinidamente, pois não há limite de mandatos estabelecido por lei. Esse sistema permite que um líder permaneça no cargo por vários períodos consecutivos, desde que obtenha o apoio da maioria dos membros do Knesset e seja capaz de formar uma coalizão governamental estável.

O presidente, por sua vez, tem um mandato único de sete anos, sem direito à reeleição.

Rússia

Já na Rússia a situação é diferente. As últimas eleições consistiram essencialmente em cumprir ritos constitucionais, sem qualquer perspectiva de remover Vladimir Putin do poder.

Em 2021, Putin assinou uma lei que permitiu a ele concorrer a mais dois mandatos presidenciais – de seis anos cada – o que poderia prolongar o seu mandato até 2036, depois de um referendo no ano anterior lhe ter permitido acertar o relógio limite do seu mandato.

A eleição de 2024 marcou o início do primeiro desses dois mandatos adicionais.

Basicamente, ele tem sido o chefe de Estado do país ao longo do século 21, reescrevendo as regras e convenções do sistema político russo na busca de expandir os seus poderes.

Isso já faz dele o governante com mais tempo no comando da Rússia desde Joseph Stalin, durante a União Soviética.

*Sob supervisão de Douglas Porto

 

You Might Also Like

Tribunal da Tailândia condena ex-primeiro-ministro a um ano de prisão 

Se condenado na Primeira Turma, Bolsonaro pode recorrer ao plenário? 

Bolsonaro pode ser preso logo após ser condenado? Entenda 

O julgamento de Bolsonaro pode ficar para 2026? 

STF retoma nesta terça julgamento de Bolsonaro com voto de ministros 

Compartilhe esse artigo
Facebook Twitter Email Print
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga o Portal Nação

Nas redes Sociais
FacebookLike
TwitterSiga nas redes
YoutubeSubscribe
TelegramSiga nas redes

Newsletter semanal

Assine nossa newsletter para receber nossos artigos mais recentes instantaneamente!

Notícias populares
outros

Com câncer, Netinho recebe alta após terceira etapa de tratamento 

9 de maio de 2025
VÍDEO: Incêndio atinge prédio de 67 andares em Dubai; quase 4 mil moradores foram evacuados
Disney afasta 45 funcionários após política de deportação de Trump 
BBB 25: Irmão de Aline revela sonho antigo da Sister e planos para o prêmio milionário
Adolescente envolvido na morte de PM foge de Centro de Socioeducativo em Salvador
- Publicidade -
Ad imageAd image
  • Avisos legais
  • Política de privacidade
  • Gerenciamento de Cookies
  • Termos e condições
  • Parceiros

Todas as últimas notícias do Portal Nação direto na sua caixa de entrada

Aqui no Portal Nação, acreditamos em criar os melhores produtos para a indústria que cruzam o melhor design de software, experiência do usuário e funcionalidade.

Nosso site armazena cookies no seu computador. Eles nos permitem lembrar de você e ajudam a personalizar sua experiência em nosso site.
Leia nossa política de privacidade para maiores infromações.

Copyright © 2023-2024 Portal Nação | Todos os Direitos Reservados

Orgulhosamente ❤️ por HubCloud © 2024. Todos os Direitos Reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?