A organização Ação Palestina foi designada como terrorista pelo governo britânico depois que integrantes invadiram base da Força Aérea Real Internacional, Gaza, guerra em gaza, Inglaterra, Israel, Londres, Palestina, Reino Unido, Terrorismo CNN Brasil
A polícia do Reino Unido prendeu dezenas de pessoas neste sábado (6) sob leis antiterrorismo durante um protesto em apoio à Ação Palestina, um grupo banido pelo governo como organização terrorista.
O Reino Unido proibiu a Ação Palestina em julho, depois de alguns integrantes do grupo invadirem uma base da Força Aérea Real e danificarem aviões militares. O grupo acusa o governo britânico de ser cúmplice do que chama de crimes de guerra de Israel em Gaza.
A polícia prendeu centenas de apoiadores da Ação Palestina nas últimas semanas sob a legislação antiterrorismo, incluindo mais de 500 em um só dia no mês passado, muitos deles com mais de 60 anos.
Neste sábado, centenas de manifestantes reuniram-se perto do parlamento no centro de Londres para protestar contra a proibição. Ele seguravam cartazes que diziam: “Eu me oponho ao genocídio. Eu apoio a Ação Palestina”.
A Polícia Metropolitana de Londres não informou quantas prisões foram feitas, mas uma testemunha da Reuters disse que dezenas de pessoas foram detidas.
A proibição da Ação Palestina coloca o grupo ao lado da Al-Qaeda e do ISIS e torna crime apoiar ou pertencer à organização, punível com até 14 anos de prisão.
“Posso ser inequívoco: se você mostrar apoio à Ação Palestina – um delito sob a Lei de Terrorismo – você será preso”, disse o vice-comissário assistente do Met, Ade Adelekan, na sexta-feira (5). “Temos o número dos policiais, a capacidade de custódia e todos os outros recursos para processar quantas pessoas forem necessárias”.
Grupos de direitos humanos criticaram a decisão britânica de proibir a Ação Palestina. Eles consideram que a medida é desproporcional e limita a liberdade de expressão de manifestantes pacíficos.
O governo acusou a Ação Palestina de causar danos criminais de milhões de libras e afirma que a proibição não impede outros protestos pró-Palestina.