Designer italiano era sinônimo de estilo, elegância e sofisticação ao redor do mundo Lifestyle, #CNNPop, Giorgio Armani, Moda, Morte CNN Brasil
O consagrado estilista italiano Giorgio Armani morreu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos. Em nota, sua empresa lamentou o ocorrido. “Com infinita tristeza, o Grupo Armani anuncia o falecimento de seu criador, fundador e incansável força motriz: Giorgio Armani”, disse a casa de moda no comunicado.
Ele estava doente há algum tempo e foi forçado a abandonar os desfiles de seu grupo na Semana de Moda Masculina de Milão, em junho, a primeira vez em sua carreira que perdeu um de seus eventos de passarela.
Relembre a trajetória de Giorgio Armani
Sinônimo de estilo e elegância e sofisticação ao redor do mundo, Giorgio nasceu em 1973, em Piancenza, no interior da Itália. Embora seu sobrenome tenha se consagrado como referência de luxo, a trajetória nem sempre foi assim.
“Eu tenho muitas memórias da minha infância. Eles definitivamente influenciaram meu trabalho. Eu lembro da elegância do meu pai e da minha mãe. Uma elegância simples. Era, principalmente, uma elegância interna, afinal, não tínhamos muito dinheiro”, contou ele no documentário “Made in Milan”, de 1991.
“Eu lembro que minha mãe fazia as roupas para mim, e para todos o filhos dela. Nós causávamos inveja em todos nossos colegas de sala. Nós parecíamos ser ricos, mesmo sendo pobres”, acrescento.
Em 1949, Giorgio se matriculou na Faculdade de Medicina, mas interrompeu os estudos alguns anos mais tarde. “Estudei medicina, mas em algum ponto da minha vida, eu decidi que era hora de fazer outra coisa, porque aqueles estudos eram muito longes e difíceis”, recordou ele ao Business of Fashion.
Insatisfeito com a área, começou a carreira como vitrinista da loja de departamentos milanesa La Rinascente, dando o pontapé inicial em sua relação com a moda. Já em 1975, o estilista abreu a sua marca homônima, fazendo a primeira apresentação discreta e focada no masculino, com peças nobres e cartela “sem cor”.
Giorgio Armani, cinema e alta costura
Indo além de coleções e desfiles memoráveis, ele também se consagrou como grande potência no cinema, com créditos em mais de 200 filmes, segundo publicou a edição britânica da revista Vogue, em 2019. Entre os títulos, há destaque para “Gigolô Americano” (1980), “Os Intocáveis” (1987) e “O Lobo de Wall Street” (2013).
Em 2005, com três décadas de carreira, ele anunciou seu ingresso na Alta-Costura, com sua linha Armani Privé – uma das queridinhas de Cate Blanchet.
Seja dos famosos tênis, aos vestidos poderosos, usados pelas mais diversas celebridades, o estilista se fez onipresente em diversos âmbitos ao longo dos anos.

