O secretário de Estado americano visitará Israel, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita de 13 a 18 de fevereiro
Este conteúdo foi originalmente publicado em Rubio vai visitar o Oriente Médio após proposta de Trump para Gaza no site CNN Brasil. Internacional, Faixa de Gaza, Hamas, Israel, Marco Rubio CNN Brasil
O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, visitará Israel e os estados árabes ainda este mês, disse um funcionário do Departamento de Estado.
A primeira visita de Rubio ao Oriente Médio acontece após uma proposta amplamente condenada pelo presidente Donald Trump de deslocar palestinos em Gaza.
O secretário de Estado viajará para a Conferência de Segurança de Munique e para Israel, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita de 13 a 18 de fevereiro, disse o alto funcionário do Departamento de Estado na noite de quinta-feira.
Grupos de direitos humanos condenaram a sugestão de Trump de que os palestinos em Gaza deveriam ser permanentemente deslocados como parte de uma tomada do enclave pelos EUA.
Rubio disse na quarta-feira que os palestinos no enclave terão que se realocar no “interim” enquanto ele é reconstruído após a guerra Israel-Gaza.
O funcionário dos EUA disse que Rubio discutiria Gaza e as consequências dos ataques do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023 durante a viagem, e seguiria a abordagem de Trump de tentar perturbar o status quo (estado das coisas) na região.
“O status quo não pode continuar. É como lavar, enxaguar e repetir. Torna-se familiar e você começa a pensar que é assim que a vida é e o que temos que esperar. O presidente Trump e Marco Rubio acreditam que não é esse o caso, que as coisas podem mudar”, disse o funcionário.
Desde 25 de janeiro, Trump tem sugerido repetidamente que os palestinos em Gaza devem ser acolhidos por nações árabes regionais como Egito e Jordânia, uma ideia rejeitada pelos estados árabes e pelos palestinos.
A sugestão de Trump ecoou os antigos temores palestinos de serem permanentemente expulsos de suas casas.
O ataque militar de Israel, aliado dos EUA, a Gaza, agora interrompido por um frágil cessar-fogo, matou mais de 47 mil palestinos nos últimos 16 meses, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, e provocou acusações de genocídio e crimes de guerra que Israel nega.
O ataque deslocou internamente quase toda a população de Gaza e causou uma crise de fome.
O mais recente derramamento de sangue no conflito israelense-palestino de décadas foi desencadeado em 7 de outubro de 2023, quando militantes palestinos do Hamas atacaram Israel, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns, de acordo com contagens israelenses.
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