Presidente dos Estados Unidos afirmou que “está fazendo progresso” para acabar com a guerra de 3 anos na Ucrânia
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A Rússia libertou o professor americano Marc Fogel nesta terça-feira (11) após uma visita não anunciada do enviado especial dos EUA Steve Witkoff a Moscou, afirmou a Casa Branca.
A libertação de Fogel, de 63 anos, que está detido na Rússia desde agosto de 2021, ocorre enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, busca melhorar as relações com Moscou como parte de um esforço para garantir o fim da guerra na Ucrânia.
“O presidente Trump, Steve Witkoff e os conselheiros do presidente negociaram uma troca que serve como uma demonstração de boa fé dos russos e um sinal de que estamos indo na direção certa para acabar com a guerra brutal e terrível na Ucrânia”, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca Mike Waltz.
A Casa Branca não relatou o que os Estados Unidos podem ter oferecido em troca da libertação de Fogel, o que o advogado russo de Fogel, Dmitry Ovsyannikov, confirmou à agência de notícias estatal RIA sem fornecer detalhes.
Waltz disse que Witkoff, o principal enviado de Trump para o Oriente Médio, estava deixando o espaço aéreo russo com Fogel, que é da Pensilvânia. Um funcionário da Casa Branca afirmou que Fogel pode fazer uma parada em Washington.
“Até hoje à noite, Marc Fogel estará em solo americano e reunido com sua família e entes queridos graças à liderança do presidente Trump”, disse Waltz.
Fogel foi condenado a 14 anos de prisão por tráfico de drogas após ser detido no aeroporto Sheremetyevo de Moscou em agosto de 2021 com 17 gramas de maconha – que ele afirma usar por motivos médicos – em sua bagagem.
“Estamos mais do que gratos, aliviados e emocionados que, após mais de três anos de detenção, nosso pai, marido e filho, Marc Fogel, finalmente estão voltando para casa”, disse a família Fogel em um comunicado.
O professor americano foi deixado de fora de uma troca histórica de prisioneiros em agosto passado, que envolveu 24 prisioneiros – 16 enviados da Rússia para o Ocidente, incluindo o repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, e oito enviados de volta para a Rússia do Ocidente.
“Este tem sido o período mais sombrio e doloroso de nossas vidas, mas hoje, começamos a nos curar”, acrescentou a família Fogel.
Trump indicou que falou com o presidente russo Vladimir Putin, mas foi vago sobre os detalhes, além de dizer que insiste em acabar com a guerra de três anos na Ucrânia.
“Estamos fazendo um bom progresso lá. Acho, realmente acho que estamos fazendo um progresso muito bom”, disse Trump a repórteres sobre a Ucrânia nesta terça-feira.
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