A vice-primeira-ministra ucraniana Olha Stefanishyna disse que estava claro que o ataque foi “realizado pelos russos para interromper o trabalho da infraestrutura do país, de importância crítica”
Este conteúdo foi originalmente publicado em Rússia realizou ataque cibernético em massa em registros da Ucrânia, diz Kiev no site CNN Brasil. Internacional, Ataque cibernético, Guerra da Ucrânia, Rússia CNN Brasil
A Rússia realizou um ataque cibernético em massa aos registros do estado da Ucrânia, disse a vice-primeira-ministra ucraniana Olha Stefanishyna nesta quinta-feira (19), resultando em uma suspensão temporária dos serviços.
Os registos contêm informações vitais sobre cidadãos ucranianos, tais como nascimentos, óbitos, casamentos e propriedade.
“Hoje o maior ataque cibernético externo nos últimos tempos ocorreu com os registros do estado da Ucrânia”, escreveu Stefanishyna no Facebook.
“Como resultado deste ataque, o trabalho dos registros unificados e estaduais, que estão sob a jurisdição do Ministério da Justiça da Ucrânia, foi temporariamente suspenso”, complementou.
Stefanishyna disse que estava claro que o ataque foi “realizado pelos russos para interromper o trabalho da infraestrutura do país, de importância crítica”.
Ela disse que o trabalho para restaurar as operações levaria cerca de duas semanas, mas os escritórios já estariam fornecendo alguns serviços na sexta-feira. Uma avaliação inicial, disse ela, mostrou que outros serviços estatais não foram afetados.
“Após a restauração ser concluída, uma análise completa do ataque será realizada para aumentar a proteção contra ataques semelhantes no futuro”, escreveu ela.
No decorrer de quase 34 meses de guerra, tanto as instituições ucranianas quanto as russas foram submetidas a graves ataques cibernéticos.
Estes incluem um ataque em massa contra a operadora ucraniana Kyivstar em dezembro de 2023 e uma série de ataques contra ministérios russos em junho passado.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Rússia realizou ataque cibernético em massa em registros da Ucrânia, diz Kiev no site CNN Brasil.
