Em entrevista ao Live CNN, Lincoln Gakiya, que atua há anos contra o crime organizado, relata ter sido seguido várias vezes e destaca preocupação com segurança após morte de Ruy Ferraz São Paulo, -transcricao-de-videos-, Crime, PCC (Primeiro Comando da Capital), Segurança Pública CNN Brasil
O promotor de Justiça Lincoln Gakiya revelou detalhes sobre as ameaças que vem sofrendo do PCC (Primeiro Comando da Capital). Em entrevista ao Live CNN, ele descreveu que o mais recente plano da facção criminosa contra sua vida se diferencia dos anteriores pela proximidade com que foi executado, além de destacar como Ruy Ferraz Fontes estava sem proteção quando foi assassinado.
O promotor expressou que, mesmo com a proteção oficial, o temor pela própria vida e de seus familiares permanece. Ele destaca que a situação se agravou especialmente após o assassinato de Ruy, seu amigo pessoal e ex-colega de trabalho, que estava desprotegido quando foi atacado.
Gakiya, que já conta com escolta há uma década, relatou que foram obtidas evidências de monitoramento sistemático de sua rotina, incluindo registros de sua residência, trajetos frequentes e informações sobre seus familiares. “Perceber que fui seguido várias vezes no trajeto que eu faço é preocupante, mesmo com nossa prática de variar os caminhos com a escolta”, afirmou.
Ameaça constante
A revelação desses fatos expõe a complexidade do trabalho de combate ao crime organizado e os riscos enfrentados por autoridades da justiça e segurança pública. Gakiya enfatizou a necessidade de garantir proteção adequada a policiais, promotores, juízes e delegados que se encontrem em situações de risco semelhantes.
O caso evidencia ainda a sofisticação das ações do crime organizado, que incluem vigilância detalhada e planejamento minucioso de ataques contra autoridades. A situação demanda medidas de segurança rigorosas e constante estado de alerta por parte dos agentes públicos que atuam no combate a organizações criminosas.

