Segundo apuração de Pedro Venceslau no CNN 360º, independentemente de manterem os cargos nos ministérios do Turismo e do Esporte, os dois nomes podem contar com apoio para as eleições Política, -transcricao-de-videos-, André Fufuca, Celso Sabino, Congresso Nacional, Governo Lula, Senado CNN Brasil
O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), e o ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), podem contar com apoio do presidente Lula (PT) para disputar o Senado em 2026, mesmo que deixem os cargos no governo. A estratégia faz parte de um movimento mais amplo de articulação política visando as próximas eleições. A apuração é do analista de Política da CNN Pedro Venceslau no CNN 360º.
A possibilidade de apoio às candidaturas surge em um momento de pressão pela ocupação das duas pastas ministeriais, que são consideradas estratégicas por sua capilaridade e visibilidade. No caso específico do Turismo, o ministério ganha ainda mais relevância devido à realização da COP30, em novembro, em Belém (PA).
Estratégia de alianças
Diante da dificuldade em obter apoio em bloco dos partidos do Centrão, mesmo daqueles que ocupam ministérios, a estratégia é buscar apoios individuais nas bancadas do Republicanos, PSD, União Brasil e PP. O objetivo é manter a governabilidade e a capacidade de aprovar pautas no Congresso Nacional.
Uma análise minuciosa está sendo realizada sobre as indicações políticas nos cargos ligados ao União Brasil e PP. Aqueles que foram indicados por determinadas lideranças políticas poderão perder suas posições, enquanto outros, incluindo indicações de Sabino e Fufuca, podem ser mantidos.
Perspectivas eleitorais
O apoio às possíveis candidaturas ao Senado de Sabino e Fufuca se justifica pela competitividade de seus nomes em seus respectivos estados – Pará e Maranhão. A região tradicionalmente apresenta um bom desempenho eleitoral para Lula, o que poderia beneficiar ambos os lados.
Existe ainda a possibilidade de mudanças partidárias, considerando a janela que se abrirá em abril. Uma parcela dos membros da atual federação pode deixar o PP e a União Brasil devido a divergências estaduais e estratégicas, o que pode reconfigurar o cenário político para as eleições de 2026.