Funcionário de carreira do Banco do Brasil foi escolhido para comandar os Correios com a missão de reverter os prejuízos bilionários da empresa Negócios, CNN Brasil Money, Correios, Estatal, Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente CNN Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu o executivo Emmanoel Schmidt Rondon para comandar a estatal Correios, que teve prejuízo triplicado no 1º semestre de 2025, com R$ 4,3 bilhões no vermelho.
Schmidt Rondon sucederá Fabiano Silva dos Santos, que entregou carta de demissão no dia 4 de julho e aguarda a indicação de um substituto para realizar a transição no comando.
A nomeação deve ser oficializa nos próximos dias, assim que o nome de Schmidt Rondon receber o aval do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração dos Correios.
Saiba quem é o novo presidente
Emmanoel Schmidt Rondon atua há 20 anos no setor financeiro, exercendo o cargo de gerente-executivo do Banco do Brasil de 2017 até então. Antes, foi assessor sênior do banco e gerente de divisão, na diretoria de governo.
Também atuou como conselheiro da Previ, a Caixa de Previdência dos funcionários do Banco do Brasil, que passou quase a totalidade de 2024 no vermelho e fechou o ano passado com rombo de R$ 17,6 bilhões.
A CNN apurou que o governo quis um “perfil técnico”, para afastar narrativas de escolhas puramente políticas em cargos estratégicos das principais estatais do país.
Schmidt Rondon se formou em ciências econômicas pela Universidade Federal Fluminense, em 2005, e concluiu um MBA (Master of Business Administration) pela Ibmec em 2015.
Desafio
O principal desafio de Emmanoel Schmidt Rondon à frente da estatal será reverter o prejuízo bilionário deixado na companhia. No 1º semestre de 2024, a empresa acumulou prejuízo de R$ 1,3 bilhão. Um ano depois, o rombo saltou para R$ 4,3 bilhões
Os Correiros têm enfrentado queda de receitas, enquanto na outra as despesas não param de subir. Críticos da atual gestão afirmam que a atual administração é lenta em fazer ajustes.
Recentemente foi anunciado um plano para vender imóveis e abrir um programa de demissões voluntárias, bem como o lançamento de um marketplace com a Infracommerce, mas a avaliação no Planalto é de que as medidas chegaram tarde demais.
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