São Luís (MA) e Belém (PA) são as únicas cidades à frente da capital paulista; estudo aponta que 19 celulares são levados por hora pelos criminosos São Paulo, -agencia-cnn-, Brasil, furto de celular, roubo de celular, São Paulo (geral) CNN Brasil
Apenas a cidade de São Paulo registrou 18,5% de todos os roubos e furtos de celulares ocorridos no Brasil em 2024. Já o estado, registrou 31,4% de crimes como esse. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (24), no 19ª Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
De acordo com a pesquisa, a taxa proporcional de celulares subtraídos foi de 1.425,4 ocorrências por 100 mil habitantes. O número coloca São Paulo atrás apenas de outras duas cidades do país, São Luís (Maranhão) e Belém (Pará), com 1.599,7 e 1.452,2, respectivamente. Veja abaixo outros detalhes sobre roubos e furtos de celulares:
- No total, 169.556 aparelhos foram subtraídos na capital paulista em 2024;
- O número é equivalente a 19 celulares levados por hora pelos responsáveis criminosos;
- No total, São Luís registrou 17.406 celulares subtraídos e Belém, 20.310
Roubos e furtos de celulares no Brasil
Os furtos de celulares no Brasil ganharam destaque no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de 2025. Segundo o estudo, crimes dessa natureza ocorrem com mais frequência aos sábados e domingos, com uma taxa de 34% de incidência nos dias.
Com a pesquisa, é possível fazer um “raio-x” dos furtos, com uma análise sobre o perfil da vítimas e também dos locais onde os crimes acontecem. Veja abaixo os detalhes:
- 50,2% das vítimas são mulheres;
- estabelecimentos comerciais são grandes alvos de furtos (14,6%);
- 43,7% deles ocorrem em via pública
- 54,4% das vítimas são negras e 46% das pessoas tem idade entre 20 e 39 anos
Já os roubos e furtos, contabilizados conjuntamente, têm uma ocorrência maior às quintas e sextas-feiras e em horários de pico — das 6h às 8h e das 19h às 20h. Em relação ao perfil, é possível ver que a maioria das vítimas são homens (59,1%) e pessoas em geral entre 20 e 39 anos e negras (63%), atacadas em vias públicas (79,6%).

