Em nova denúncia, magnata do hip-hop teria forçado funcionários a trabalhar longas horas
Este conteúdo foi originalmente publicado em Sean ‘Diddy’ Combs se declara inocente de nova acusação; saiba mais no site CNN Brasil. Entretenimento, #CNNPop, Acusação, julgamento, Sean Combs CNN Brasil
O rapper Sean ‘Diddy’ Combs, 55, se declarou inocente de uma nova acusação nesta sexta-feira (14), que acrescentou a denúncia de que o magnata do hip-hop forçava funcionários a trabalhar longas horas e ameaçava punir aqueles que não ajudassem em seu esquema de tráfico sexual de duas décadas.
Combs apresentou sua alegação à nova acusação perante o Juiz Distrital dos EUA Arun Subramanian em uma audiência no tribunal federal de Manhattan. Um julgamento continua marcado para 5 de maio.
Com vários familiares observando da plateia do tribunal, o rapper foi levado para dentro da sala do tribunal ostentando cabelos grisalhos, barba grisalha e uma roupa larga e bege de presidiário.
Combs já havia se declarado inocente das acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para se envolver em prostituição.
Embora a nova acusação não tenha acrescentado novas acusações, ela descreveu o que os promotores chamaram de “trabalho forçado” que Combs exigiu em conexão com a suposta conspiração de extorsão de 20 anos.
O relatório afirmou que Combs e seus associados “mantiveram controle” sobre alguns funcionários, forçando-os a trabalhar longas horas com poucas horas de sono, por meio do uso ou ameaças de uso de força física, danos financeiros, danos psicológicos e danos à reputação.
O advogado de defesa de Combs, Marc Agnifilo, disse que seu cliente nunca forçou ninguém a se envolver em atos sexuais contra sua vontade.
Promotores do Gabinete do Procurador dos EUA em Manhattan disseram que o magnata do hip-hop usou seu império empresarial, incluindo sua gravadora Bad Boy Entertainment, para abusar sexualmente de mulheres entre 2004 e 2024.
Os supostos abusos sofridos por Combs incluíam mulheres participando de performances sexuais gravadas, chamadas de “freak offs”, com profissionais do sexo, que às vezes eram transportados através das fronteiras estaduais.
Agnifilo disse que as agressões eram atividades sexuais consensuais. Combs também enfrenta dezenas de processos civis movidos por mulheres e homens que o acusaram de agressão sexual e outras condutas impróprias. Ele negou todas as irregularidades.
Na audiência desta sexta (14), Subarmanian disse que os possíveis jurados começariam a preencher questionários em 28 de abril. O interrogatório presencial dos jurados começará em 5 de maio, com declarações de abertura em 12 de maio, disse o juiz.
Combs está detido em uma prisão do Brooklyn, aguardando julgamento desde sua prisão em setembro de 2024.
Também conhecido durante sua carreira como Puff Daddy e P. Diddy, Combs fundou a Bad Boy Records e é creditado por ajudar a transformar rappers e cantores de R&B como Mary J. Blige, Faith Evans, Notorious BIG e Usher em estrelas nas décadas de 1990 e 2000.
Sua carreira foi prejudicada desde que agentes federais invadiram suas casas em Los Angeles e Miami Beach, Flórida, no início de 2024, como parte da investigação de tráfico sexual que levou ao seu indiciamento.
Entenda o caso que envolve o rapper Sean ‘Diddy’ Combs
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