Segundo presidente eleito da Fiesp, esforço vai ser iniciado com foco nos EUA por conta do tarifaço Negócios, CNN Brasil Money, diplomacia, Empresas, FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, tarifaço de Trump CNN Brasil
Sob a gestão de Paulo Skaf a partir de 2026, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) terá um trabalho de diplomacia empresarial “permanente e não só no momento da crise”, revelou o industrial em entrevista ao CNN 360º nesta terça-feira (5).
“[Será feito] de uma forma contínua que garantisse a boa relação das empresas, independente do negócio em si. […] De uma forma institucional, você pode sim ajudar que essas empresas estejam mais próximas, que estejam mais próximas dos respectivos governos, atentas a eventuais problemas que possam surgir nesses diversos mercados, que identifiquem nichos de mercado, oportunidades de investimento […] fazendo com que as relações comerciais fiquem mais sólidas”, explicou.
Escolhido para retornar ao comando da Fiesp na segunda-feira (4), Skaf escalou o ex-diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) Roberto Azevêdo para comandar o Conselho de Relações Internacionais da entidade diretamente de Nova York a partir de 2026.
Segundo o futuro presidente, esse trabalho de “diplomacia empresarial” vai ser iniciado com foco nos EUA por conta do cenário do tarifaço.
Skaf olha para o histórico de 200 anos de relação entre o Brasil e os norte-americanos, e defende que seja preservado o laço que avalia ser necessário para ambas as partes.
A estratégia escolhida por Skaf para consolidar o pacto é praticar essa diplomacia empresarial.
“Negócios não combinam com confusões políticas, os negócios tem que ser à parte. Os negócios tem que ter serenidade, entendimento e segurança”, enfatizou o presidente eleito da Fiesp à CNN.
Com informações de Danilo Moliterno, da CNN
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