Alta de demanda da China pela soja dos EUA tem pesado sobre os futuros em Chicago desde o início da guerra comercial
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Os contratos futuros da soja em Chicago caíram nesta segunda-feira (5), com os traders aguardando atualizações sobre possíveis negociações comerciais entre os EUA e a China, em meio à crescente concorrência do Brasil.
A China está avaliando uma oferta de Washington para manter negociações sobre tarifas, disse o Ministério do Comércio da China na sexta-feira. A falta de demanda da China pela soja dos EUA tem pesado sobre os futuros em Chicago desde o início da guerra comercial.
“Todo mundo está adotando atitudes em relação aos acordos comerciais. Ouvimos muita conversa, mas pouca ação”, disse Jim Gerlach, presidente da A/C Trading.
Os cortes propostos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o financiamento da Agência de Proteção Ambiental também abalaram os traders, que temem que uma redução no financiamento reduza a demanda por biocombustíveis produzidos com soja e outros óleos vegetais.
O contrato de julho da soja na CBOT fechou em queda de 12,50 centavos, a US$ 10,455 por bushel. Já o milho recuou com expectativa sobre um bom progresso no plantio nos EUA.
Estima-se que os agricultores americanos tenham plantado 41% da safra de milho do país, mostrou uma pesquisa da Reuters com 13 analistas antes da divulgação do relatório de progresso da safra do USDA, nesta segunda-feira.
O clima favorável para o plantio no Centro-Oeste dos EUA deve permitir que os agricultores semeiem boa parte de sua safra de milho.
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