Coronel Salles afirma que avanços são fruto de trabalho consistente entre prefeitura, governo estadual e forças de segurança São Paulo, -agencia-cnn-, Centro de São Paulo, Cracolândia CNN Brasil
Os desafios de gestão nas regiões centrais das grandes capitais brasileiras são antigos e complexos. Em São Paulo, a Cracolândia representa um dos problemas mais emblemáticos e crônicos da cidade.
Segundo o subprefeito da Sé, coronel Marcelo Vieira Salles, as cenas de uso aberto de drogas – durante anos uma das imagens mais impactantes da região – deixaram de existir.
“Não há retrocesso. Esses avanços foram conquistados de maneira sólida. Com trabalho seríssimo. Aliando segurança pública, saúde pública, assistência social e trabalho. Trabalho sério tanto do governo do estado como da prefeitura. Não há maquiagem em um cenário como esse”, afirmou o coronel em entrevista à CNN.
O subprefeito destacou que o enfrentamento da Cracolândia só foi possível por meio de uma ação integrada e de longo prazo, envolvendo diferentes esferas do poder público.
Cracolândia vazia: moradores relatam dispersão de usuários por São Paulo
“Você tem um trabalho muito sério entre a Secretaria de Segurança Pública do Estado, Secretaria de Segurança Urbana, a nossa Guarda Civil Metropolitana e também os órgãos de saúde. Não há de falar em um trabalho singular, num problema tão complexo como a Cracolândia”, explicou.
Entre as principais medidas adotadas, segundo Salles, estão o combate direto ao tráfico, o cuidado com a saúde dos usuários e ações de assistência social.
“Primeiro, prender o traficante. Aquele que lucra com a tragédia. Segundo, a saúde pública. Terceiro eixo, acolher as pessoas. As pessoas não podiam ficar como estavam. E o último é a reinserção social, retomando vínculos familiares. Muitas pessoas voltaram pras suas cidades de origem, por exemplo”, disse.
Questionado se os resultados fazem parte de um esforço político com vistas à eleição de 2026, o coronel negou e reforçou que as mudanças são fruto de uma estratégia consistente.
“Estamos tendo o efeito de agora, por conta dessa sinergia, não só política, mas também de esforços”, concluiu.
Veja abaixo a entrevista do coronel à CNN:
