José Lael de Souza foi assassinado em outubro, vítima de uma emboscada armada por indivíduos em uma motocicleta e foi assassinado a tiros Sergipe, -agencia-cnn-, Crime, Morte CNN Brasil
Daniele Barreto Oliveira, suspeita de mandar matar o marido José Lael de Souza Rodrigues, foi encontrada morta na última terça-feira (9), dentro do Presídio Feminino em Nossa Senhora do Socorro, na região metropolitana de Aracaju (SE).
A mulher é cirurgiã plástica e atuava em Aracaju. Daniele tem registro nos Conselhos Regionais de Medicina de Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro. Ela foi presa em novembro do ano passado, por suspeita de envolvimento na emboscada que levou a morte de José.
Ela havia retornado à unidade prisional poucas horas antes, após decisão da Justiça que determinou sua saída de uma clínica psiquiátrica onde estava internada desde o início do mês. A defesa de Daniele já tinha solicitado um pedido de prisão domiciliar. A médica tinha o diagnóstico de Transtorno de Personalidade de Borderline.
Seu perfil no Instagram possui mais de 143 mil seguidores e compartilhava conteúdos sobre procedimentos estéticos que fazia em sua clínica, além de mostrar viagens em família.
Daniele Barreto e José Lael de Souza Rodrigues Júnior eram casados havia mais de 10 anos. José Lael costumava se declarar para a esposa em seus posts.
A clínica de Daniele, localizada em Aracaju, faz procedimentos como lipoescultura, próteses, mamoplastia e blefaroplastia.
O crime
Na noite de 18 de outubro, José Lael de Souza Rodrigues Júnior foi vítima de uma emboscada armada por indivíduos em uma motocicleta e foi assassinado a tiros dentro de seu carro. O crime ocorreu no bairro 13 de Julho, em Aracaju.
Durante o ataque, o filho do advogado também foi atingido, mas sobreviveu aos ferimentos.
Segundo a Polícia Civil, foram cumpridos quatro mandados de prisão e busca domiciliar expedidos pela 5ª Vara Criminal de Aracaju, nas cidades de Aracaju e Laranjeiras, relacionadas a morte do advogado, na última terça-feira.
Em nota, a OAB Nacional se manifestou sobre o ocorrido, afirmando que não vão descansar enquanto os responsáveis por “esse ato covarde” não forem devidamente punidos.
