A vítima, um homem de 54 anos, teve uma corrente de ouro furtada após dar entrada no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no último sábado (11)
Este conteúdo foi originalmente publicado em Suspeito de pegar corrente furtada é confrontado por filho da vítima; veja no site CNN Brasil. São Paulo, -agencia-cnn-, Polícia, São Paulo (geral) CNN Brasil
Um vídeo enviado à CNN mostra o enfermeiro, que foi preso em flagrante suspeito de receptar uma corrente de ouro furtada de um paciente em Praia Grande (SP), sendo confrontado pelo filho da vítima.
Veja o vídeo:
Créditos: Praia Grande Mil Grau
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima, um homem de 54 anos, deu entrada no Hospital Irmã Dulce no sábado (11), após sofrer um acidente de moto.
No pronto-socorro, o irmão da vítima recebeu de uma funcionária e do enfermeiro, identificado como Antônio Carlos dos Santos Filho, de 36 anos, os pertences do homem, um relógio e um pingente, sem a corrente de ouro.
Ao chegar na delegacia para retirar o celular e a moto, o outro condutor envolvido no acidente disse que viu o homem entrar na ambulância com o objeto. A corrente de ouro 18 quilates, avaliada em R$ 5.000, de aproximadamente 13g, foi um presente da mãe da vítima.
Segundo a polícia, durante a manhã de domingo (12), a companheira do homem foi tomar café em uma padaria próxima ao hospital e encontrou a equipe que estava de plantão noturno. A mulher ouviu um dos funcionários falar sobre uma corrente de um acidente que estaria passando “de mão em mão”, e que tinham “ganhado na loteria”.
O boletim de ocorrência afirma que a companheira da vítima ligou para o enteado, filho do homem, para que ele fosse até o local. Ao chegar, o homem reconheceu a corrente que seria do pai no pescoço de um homem, que seria motorista da ambulância e funcionário de uma empresa terceirizada.
Ao filho da vítima, o motorista alegou ter recebido o objeto de Antônio, e que o enfermeiro disse ter a corrente “há tempos” e teria perdido a nota.
Em seu depoimento, Antônio Carlos afirmou que comprou a corrente de uma pessoa em situação de rua, durante a manhã, por R$ 70. Na padaria, teria oferecido o objeto por R$ 500 ao motorista da ambulância. Ainda segundo ele, pensou que não “valia nada”. Ele negou que tenha tido contato com a família e com o paciente.
À CNN, um dos filhos da vítima, que também não quis se identificar, afirmou que o pai sofreu traumatismo craniano e o estado de saúde é grave. O Hospital Irmã Dulce afirmou que a denúncia está em fase de apuração e que contribuirá com as investigações policiais.
Por meio de uma nota, a defesa de Antônio Carlos disse confiar na inocência do cliente e criticou “julgamentos antes do devido processo legal”. “Se torna prematuro e injusto com o averiguado, uma vez que ao longo do processo os fatos serão esclarecidos e eventualmente se houver algum culpado, este será responsabilizado”, diz a nota.
Os advogados Maetê Becker, André Vostoupal e Pedro Grobman, que assinam o posicionamento, também destacaram o histórico de serviços do enfermeiro, que atua na área há 15 anos, sendo 10, no hospital localizado no litoral paulista, sem qualquer histórico de problemas. O enfermeiro foi solto após pagar R$ 5 mil de fiança.
A ocorrência foi registrada no 2º DP de Praia Grande como receptação.
* Sob supervisão
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