Questionada sobre a demora na aprovação de projetos importantes, a parlamentar afirma que o Congresso Nacional olhou só para os interesses de uma parcela da política Política, -transcricao-de-videos-, Congresso Nacional, Governo Federal, Imposto de Renda, Isenção IR, Tabata Amaral CNN Brasil
Nesta quinta-feira (2), em entrevista ao CNN Prime Time, a deputada federal e vice-líder do PSB, Tabata Amaral (SP), defendeu a aprovação do projeto que isenta a cobrança do IR (Imposto de Renda) para quem recebe até R$ 5 mil por mês, destacando duas propostas de sua autoria incluídas no texto.
Uma das propostas estabelece que qualquer excesso de arrecadação será direcionado para reduzir o imposto sobre consumo. “A reforma do Imposto de Renda não é para o governo fazer caixa, para arrecadar mais”, detalha a deputada.
A segunda medida determina que o governo envie ao Congresso, no prazo de um ano, um projeto de política nacional de reajuste da tabela do IR, garantindo a correção pela inflação.
A parlamentar argumentou que as mudanças não causarão desequilíbrio fiscal, uma vez que a inflação, ao mesmo tempo que corrói os salários, também aumenta a arrecadação do governo. Segundo Tabata, “o governo nem arrecada mais, nem arrecada menos, não tem um impacto fiscal”.
Sobre o prazo de um ano para o envio do projeto de reajuste da tabela, a deputada revelou estar em articulação com senadores para reduzir este período, considerando a proximidade das eleições de 2026.
“A gente tem que garantir que a correção seja justa, independentemente do governo ser de esquerda ou direita, de ser ano eleitoral ou não, para que as pessoas não percam o poder de compra”, ressalta Tabata.
Críticas ao Congresso
Questionada sobre a demora na aprovação de projetos importantes, a parlamentar criticou a atuação do Congresso Nacional, dizendo que “o Congresso Nacional, especialmente nos últimos meses, olhou só para os interesses de uma parcela da política”.
A deputada atribuiu a recente mudança de postura do Congresso à mobilização popular. “O povo tem que lembrar aos parlamentares que é o povo que manda e que estão lá pelo voto do povo”, conclui.
