Presidente assinou, nesta quarta-feira, uma MP que institui a linha de empréstimo consignado chamada “Crédito do Trabalhador”
Este conteúdo foi originalmente publicado em Tem que ir para a porta da fábrica, agora tem crédito barato, diz Lula no site CNN Brasil. Política CNN Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (12), que os dirigentes sindicais “têm que pegar um carro de som e ir para a porta da fábrica, dizer para os trabalhadores que agora eles podem ter crédito barato, para que ele possa sair do endividamento que ele se meteu”.
Presidente deu a declaração durante a assinatura da Medida Provisória que institui a linha de empréstimo consignado chamada “Crédito do Trabalhador”.
A linha de crédito permitirá que trabalhadores com carteira assinada, inclusive os rurais e domésticas, além de microempreendedores individuais (MEIs), tenham acesso à linha de crédito.
“É importante lembrar todo mundo que, antes do dia 21, os dirigentes sindicais, que estão aqui, têm que pegar um carro de som e ir para a porta da fábrica dizer para os trabalhadores que agora eles podem ter crédito barato para que ele possa sair do endividamento que ele se meteu. Sair da mão do agiota, sair da mão de banco que cobra 10%, 12%, sair e procurar o crédito mais barato que ele puder encontrar. E aí a gente tem, para estar aqui na porta das lojas, dizer para as meninas que trabalham lá: companheira, você não precisa mais pagar 10% de juros. Procura um banco que lhe ofereça um taxa menor, sem ter que escolher entre os bancos privados, públicos. Aquele que cobrar menor, vá lá e faça a sua mudança de crédito, pegue seu empréstimo”, destacou Lula.
O empréstimo consignado oferece melhores condições, visto que o pagamento é debitado diretamente do salário do trabalhador, que terá uma margem consignável de até 35% do salário.
“Isso será uma revolução nesse país. Eu não tenho condições, companheiro Haddad, de quantificar quanto dinheiro pode entrar em circulação nesse país, mas eu posso dizer que jamais, em nenhum momento da história, nós conseguimos fazer uma política de crédito que pudesse colocar, no curto e no médio espaço de tempo, tanto dinheiro em circulação”, disse o chefe do Executivo.
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