Programa será comandado por Deborah Secco e vai ajudar casais a encontrarem uma terceira pessoa para seu relacionamento Entretenimento, #CNNPop, Deborah Secco, Reality Show, Relacionamentos CNN Brasil
Um novo reality show estreia nesta sexta-feira (18) na Globoplay: “Terceira Metade”. O programa, apresentado por Deborah Secco, tem como objetivo ajudar casais poliamorosos a encontrar uma terceira pessoa para fazer parte do relacionamento.
Ao todo, serão 10 episódios com lançamento em blocos semanais, com três episódios disponíveis já nesta sexta, mais quatro em 25 de julho e os últimos em 1º de agosto.
Além de Secco, os participantes também vão contar com o apoio da psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, referência na temática “relacionamento”.
Como será a dinâmica do reality show?
No primeiro momento do programa, os casais e os solteiros vão poder se conhecer em uma praia paradisíaca na Bahia, na chamada Vila do Amor.
Já na segunda fase, os trisais que se formaram vão experimentar uma amostra da vida real e passarão a morar juntos, dividindo os desafios do cotidiano.
Na última fase, é o momento dos trisais decidirem se vão sair de lá em trio, dupla, ou até mesmo sozinhos.
Conheça os participantes de “Terceira Metade”
O reality show vai acompanhar quatro casais e nove pessoas solteiras dispostas a se envolver com eles.
Conheça os casais
Dhara (26 anos) e Yago (28 anos)

Produtores de conteúdo adulto, Dhara e Yago, ambos bissexuais, estão juntos há três anos. O casal já experimentou diversas formas de relacionamento: monogâmicos e não monogâmicos e, atualmente, decidiram explorar tudo juntos. Yago foi incentivado por Dhara a se abrir para um novo modelo de relacionamento. Ele, que viveu uma relação monogâmica por nove anos com outra mulher, veio do interior de São Paulo e optou por viver com mais liberdade. Já Dhara, sempre quis explorar a diversidade das relações. Livres e bem resolvidos, indicam parceiros um ao outro. Ele é seu maior fã, e vice-versa. Agora, buscam alguém para somar na relação.
Bia (25 anos) e Liah (38 anos)

As duas tinham visões diferentes sobre a monogamia: enquanto Bia, pansexual, sempre esteve em relações curtas, Liah, que é bissexual, viveu relacionamentos longos, e acabou se tornando amiga de seus parceiros. Quando se conheceram, decidiram explorar uma relação não monogâmica com transparência, dispostas a viver novas experiências e amores. Já viveram um trisal com outro homem por seis meses, mas, devido a diferenças dentro do relacionamento, optaram por não seguir com ele. Buscam viver a não monogamia de forma plena, construindo uma rede duradoura de afetos e conexões.
Ana (28 anos) e Mauro (33 anos)

Ana e Mauro se uniram pela afinidade de seus ideais românticos. Com experiências em relações monogâmicas curtas, ainda estão em processo de descoberta no universo da não monogamia. Ambos bissexuais, chegaram a se encantar pela mesma pessoa e tentaram aprofundar o afeto à três, mas a experiência não deu certo. Apaixonados e focados na felicidade um do outro, buscam um amor horizontal, onde ninguém se sinta intruso ou menos importante. O que mais desejam é uma companhia capaz de preencher as lacunas e ausências ocasionais da relação, alguém apto a receber o amor que eles têm a oferecer.
Marlon (33 anos) e Jhessi (31 anos)

Heterossexual, Marlon se mudou para o Brasil há nove anos. Já bem enturmado, foi com amigos a uma festa, onde conheceu Jéssica, bissexual. A conexão entre os dois foi instantânea. O conceito de não monogamia partiu dela. Os dois garantem que não precisam de outras pessoas para se completarem, mas são livres para explorar novas relações paralelamente, algo que praticam com certa frequência.
Conheça os solteiros
Lori (26 anos)

Nascida na Itália, mas se sentindo também brasileira, Lori, que atualmente mora em São Paulo, teve um relacionamento monogâmico por três anos. Com medo de perder o parceiro por causa de traições, começou a pesquisar sobre a não monogamia e entrou em um grupo para entender melhor esse universo. Encantada pelo tema e aberta a se apaixonar, o que realmente importa para ela é a química nos encontros. Sente-se à vontade para expressar seus sentimentos e não hesita em deixar relações quando percebe que não é respeitada ou tem seu ponto de vista invalidado. Lori é bissexual.
Cielle (32 anos)

Foi durante um casamento de nove anos que Cielle se reconheceu como não monogâmica. Apaixonada por todos os gêneros, ela queria explorar sua sexualidade, mas teve que lidar com términos de parceiros que não aceitavam sua maneira de ser. Por isso, passou a evitar mencionar sua forma de amar nos primeiros encontros. Para ela, o poliamor não significa, necessariamente, o desejo de ter vários parceiros, mas a possibilidade de se conectar de maneira única com diferentes pessoas que a complementam. Como modelo internacional, a jovem, que é bissexual, percebeu ao vivenciar outras culturas que sentimentos como o ciúme são universais.
Camila (28 anos)

Após uma breve experiência amorosa com um casal não monogâmico, Camila, que é pansexual, percebeu que esse era o modelo de relação que queria para sua vida. Em seus relacionamentos anteriores, enfrentou proibições e agora sente seus olhos brilharem ao perceber o comprometimento, o diálogo e a compreensão presentes nessa forma diferente de amar. Embora no início não soubesse como se posicionar dentro dessas relações, e tenha participado como terceira metade de um casal, gostou da dinâmica e busca novas experiências nesse universo de descobertas.
Monique (21 anos)

Tentando viver uma nova vida em São Paulo, Monique teve um afeto que a introduziu à não monogamia. Bissexual, conheceu outros parceiros de seu companheiro em um momento em que estava apaixonada. Permitindo-se viver algo novo e inesperado, ela via a não monogamia como um mistério e encarou a relação, que considerou turbulenta, da mesma forma que uma relação monogâmica. Segue disposta a explorar novas dinâmicas do amor.
Zyllus (31 anos)

Zyllus é pansexual e se atrai por pessoas positivas e bem-humoradas. Teve três casamentos, mas após o fim do segundo, entendeu que a não monogamia era o seu caminho. Já teve uma experiência à três, mas, acredita que por decidirem morar juntos muito rápido, a relação terminou em menos de um mês. Ela busca estar em uma relação séria para dar os próximos passos e criar uma família.
Felipe (25 anos)

Descobriu a não monogamia em seu último relacionamento e passou a vivê-la junto com o seu então parceiro. No início, abriram a relação, mas o acordo era de saírem apenas juntos. Com o tempo, entenderam que os amores deveriam ser vividos de forma separada, sem ciúmes e posse. Solteiro há um ano, Felipe mantém uma rede de afetos e não busca encontros puramente sexuais. Está ansioso para viver experiências com quem compartilha os mesmos objetivos. Embora não goste de rótulos, hoje se declara pansexual. Procura pessoas charmosas, com estilo alternativo e, de preferência, cheias de tatuagens.
Artú (31 anos)

Artú sempre terminava relações quando se sentia atraído por uma nova pessoa. Ele não compreendia a possibilidade de se apaixonar por mais de um parceiro e o quanto seria possível manter relações paralelas. Em São Paulo, onde mora atualmente, passou a entender melhor sobre as relações e a não monogamia. Bissexual, ele diz que se apaixona a cada esquina e costuma ouvir que sua maneira de amar é imatura e adolescente. Não se considera totalmente desconstruído e, mesmo dentro da não monogamia, ainda sente medo de perder seus afetos e, em algumas situações, experimenta sentimentos de posse. Mas hoje ele entende que a melhor relação não deve ser um cárcere e que todos os envolvidos precisam sentir a plenitude da liberdade.
Ruan (28 anos)

As primeiras experiências de Ruan com a não monogamia foram complexas, enfrentando acordos quebrados e frustrações. Retornou à monogamia, mas logo percebeu que não se sentia completo com um único parceiro, o que resultava em traições ou no término das relações. Com o tempo, aprendeu sobre consentimento e a troca de liberdade entre as parcerias, e gosta de ouvir e compartilhar suas histórias para evitar que os mesmos erros se repitam. Ruan, que é bissexual, garante que não deixa de explorar suas vontades de se relacionar com quantas pessoas desejar, tendo aprendido a diferença entre desejo e amor.
Igor (31 anos)

Se relacionar com várias pessoas é fundamental para Igor. Bissexual, ele defende que é inerente ao ser humano se apaixonar por mais de um parceiro ao longo da vida. Ao experimentar relações abertas e com muito diálogo, ficou feliz ao descobrir a não monogamia como um novo encaixe para seus sentimentos. Suas relações costumam ter acordos claros sobre o que incomoda os envolvidos.

