Marcelo Johnny Viana Bastos, o “Pica Pau”, um dos criminosos mais procurados do estado, morreu após troca de tiros de fuzil com a polícia Rio Grande do Norte, -agencia-cnn-, Facção criminosa, Operação CNN Brasil
Um tiroteio intenso entre criminosos e agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Norte terminou com três mortos e seis policiais feridos durante uma operação policial neste sábado (26), em Extremoz, na Grande Natal.
Entre os mortos está Marcelo Johnny Viana Bastos, conhecido como “Pica Pau”, apontado como líder do crime organizado e um dos criminosos mais procurados do Rio Grande do Norte. A ação policial buscava cumprir mandados judiciais contra integrantes de uma organização criminosa com atuação interestadual.
Durante a “Operação Cratos”, os policiais foram recebidos a tiros de fuzil e explosivos por “Pica Pau”. Houve um intenso confronto, resultando em seis agentes feridos — quatro civis e dois militares — todos socorridos, sem risco de morte. A companheira do criminoso também foi atingida e socorrida, mas morreu no hospital. Um segundo suspeito foi baleado e morreu no local.
Mesmo após horas de negociação conduzidas pelo BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar), “Pica Pau” se recusou a se render. Diante da resistência, foi atingido e morreu durante a troca de tiros. Ele era investigado por diversos crimes graves, como o latrocínio da jovem Maria Bruna Pereira Assunção, em junho de 2024, em Ceará-Mirim, e o roubo a uma empresa de valores em Natal, quando um vigilante foi morto.
Um vídeo obtido pela CNN mostra como ficou a casa em que os criminosos estavam após o tiroteio. É possível ver diversas perfurações dos projéteis nas paredes do imóvel. Assista:
O grupo criminoso também é suspeito de envolvimento em homicídios em Touros e outros municípios da Grande Natal. “Pica Pau” possuía condenações e mandados de prisão por crimes como furto, homicídio qualificado, associação criminosa e uso de explosivos. A facção utilizava veículos roubados e mantinha ligações com criminosos em Pernambuco, onde diligências foram realizadas em dezembro.
A Operação Cratos contou com o apoio de diversas forças de segurança estaduais e federais, incluindo as delegacias da Polícia Civil Especializada em Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV), Especializada de Furtos e Roubos (DEFUR) e Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ciberlab- DIOPI- SENASP do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
*Sob supervisão de Rafael Saldanha
