Ex-premiê britânico é cotado para integrar possível “Conselho de Paz” para enclave palestino Internacional, Gaza, Israel, Reino Unido CNN Brasil
O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair chamou o plano do governo Trump de acabar com a guerra em Gaza de “ousado e inteligente” hoje, acrescentando que a proposta “oferece a melhor chance de acabar com dois anos de guerra, miséria e sofrimento”.
Blair, que liderou seu país na guerra do Iraque enquanto era primeiro-ministro, disse que a disposição do presidente dos EUA, Donald Trump, de “presidir o Conselho de Paz para supervisionar a nova Gaza é um grande sinal de apoio e confiança” no futuro de Gaza.
Um documento divulgado pela Casa Branca anteriormente considerou outros chefes de estado no conselho de Gaza, assim como Blair, que desempenhou um papel importante no desenvolvimento do novo plano.
O presidente da França, Emmanuel Macron, também recebeu bem o plano em uma publicação no X.
“Espero que Israel se envolva resolutamente com base nisso. O Hamas não tem escolha a não ser libertar imediatamente todos os reféns e seguir este plano”, escreveu Macron.
“A França está pronta para contribuir.”
Entenda o plano dos EUA para Gaza
A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira (29) os principais pontos do plano apresentado pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra na Faixa de Gaza.
A proposta do governo americano prevê um governo internacional temporário, que seria chamado de “Conselho da Paz”, chefiado e presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair.
O controle de Gaza seria posteriormente cedido à Autoridade Palestina.
O plano apresentado por Trump prevê um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns que continuam nas mãos do Hamas, vivos ou mortos.
Em troca, Israel libertará presos palestinos e devolverá restos mortais de pessoas de Gaza.O acordo sugere ainda que Gaza não será anexada por Israel e que o Hamas não terá participação no governo do território.
Integrantes do grupo palestino que se renderem seriam anistiados. A proposta também inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a desmilitarização do território.

