Isabella Marinho dos Santos (foto em destaque), de 2 anos, morreu em Portugal. Junto com a mãe e o pai, a criança, nascida no Distrito Federal, vivia o sonho de recomeçar a vida na Europa. Mas a família sofreu um acidente doméstico. O gás usado para o aquecimento de chuveiro da casa onde moravam vazou. Os pais da menina conseguiram sobreviver, mas a pequena sofreu uma grave intoxicação e não resistiu.
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Além da dor da perda, a família enfrenta o desafio dos gastos para trazer o corpo e fazer o velório da criança. Segundo o avô de Isabella, o auxiliar de serviços gerais, Julio Cesar de Sousa Marinho, de 52 anos, apenas os custos do transporte do corpo são de aproximadamente 6 mil euros. “Precisamos de ajuda para dar um velório digno para minha netinha”, afirmou. Quem quiser ajudar pode contribuir pela chave Pix 6198352-2389.
A bebê vivia com pais na Vila Telebrasilia. O pai da menina, John Pereira dos Santos, 34, desembarcou em Portugal em dezembro de 2024 e passou a morar na cidade de Mafra. Na sequência, no final de fevereiro deste ano, a criança viajou com a mãe Mayara Tarciana de Sousa Marinho, 25, filha de Julio Cesar.
No último dia 24/2, por volta das 22h, após um passeio, a família tomou banho e usou o aquecedor a gás.
Logo após o banho, a família começou a sentir um mal-estar. Inicialmente, acharam que era por causa da viagem, afinal estavam todos muito cansados. Mayara e John desmaiaram. Após aproximadamente 16 horas, no dia seguinte (25/2), o casal acordou, passando muito mal, mas conseguiu chamar por socorro. Os bombeiros conseguiram resgatar os adultos. “Mas a minha netinha infelizmente não resistiu. Era uma criança”, lamentou Julio Cesar.
Esperança perdida
“Nós estamos aflitos. Todos nós estamos abalados. Minha filha só chora e chama pelo nome da minha netinha. Eles querem voltar. Eles foram para a Portugal na esperança de uma vida melhor. Mas infelizmente aconteceu essa tragédia, essa fatalidade”, afirmou. A família também ainda aguarda a liberação do corpo de Isabella. O caso é investigado pelas autoridades portuguesas.
“Era a primeira filha deles. Eles amavam ela demais. Eram muito apegados. É muito duro conviver com essa situação. Só peço a Deus que dê muita força, principalmente para eles. Não está sendo fácil superar a perda. Ela vai ficar para sempre na nossa memória. A gente via a felicidade dela, o sorriso. É muito difícil”, concluiu Julio Cesar, com a voz embargada pela tristeza.
