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Trono mais poderoso da história: Quem foram os papas que mandavam no mundo? 

Última atualização: 23 de abril de 2025 16:27
Published 23 de abril de 2025
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Pontífice já foi uma autoridade suprema da Europa, com poder sobre impérios, guerras e reis
Este conteúdo foi originalmente publicado em Trono mais poderoso da história: Quem foram os papas que mandavam no mundo? no site CNN Brasil.  Internacional, Conclave, Papa, Papa Francisco, Roma, Vaticano CNN Brasil

Contents
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Durante séculos, o papa não era apenas o líder espiritual dos católicos. Era o árbitro do mundo cristão, o rei dos reis. Excomungava imperadores, convocava cruzadas, criava reinos e fazia reis ajoelharem-se na neve.

O papa é uma figura moral respeitada, uma referência espiritual global. Mas houve um tempo – e durou séculos – em que o papa era mais do que isso.

Era a autoridade suprema da Europa, com poder sobre impérios, tronos e guerras. Na Idade Média, sobretudo entre os séculos XI e XIII, o papa era mais temido que qualquer rei. Era o árbitro da política europeia, o juiz das coroas e o comandante de exércitos movidos pela fé.

Com um simples gesto – uma coroa, uma excomunhão – podia levantar reinos ou afundá-los na escuridão.

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Leão III (795-816)

Na manhã de 25 de dezembro do ano 800, o mundo assistiu a um gesto simbólico importante. De acordo com a enciclopédia Britannica, na Basílica de São Pedro, o papa Leão III colocou a coroa na cabeça de Carlos Magno e proclamou-o “Imperador dos Romanos”, estabelecendo um novo império cristão no Ocidente.

Com este ato, Leão III mostrou que a Igreja tinha o poder de legitimar o trono imperial: ninguém poderia ser imperador sem a bênção papal. O papa tornava-se a única autoridade com poder para “ungir” imperadores, um gesto que marcaria a política europeia durante séculos.


Coroação do imperador Carlos Magno em 25 de dezembro de 800 em Roma pelo papa Leão III, iluminura de Grandes Chroniques de France por Jean Fouquet, c. 1455-1460 • APIC/Getty Images

Papa Gregório VII (1073-1085)

Henrique IV, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, enfrentava o papa Gregório VII numa disputa sobre quem podia nomear bispos – a famosa Querela das Investiduras. Segundo a enciclopédia Britannica, o imperador se recusou a obedecer ao papa, e Gregório VII o excomungou.

O imperador, isolado, desesperado por manter o trono, foi obrigado a se submeter: Henrique IV esperou três dias, ajoelhado e descalço na neve, diante do castelo do papa, até ser finalmente recebido e ver a sua excomunhão levantada.

Três dias à porta do castelo, como um penitente. Três dias de humilhação para o imperador mais poderoso da Europa. A mensagem era clara: o papa estava acima do imperador.

Este episódio tornou-se um símbolo de submissão e humilhação, e a expressão “ir a Canossa” – região italiana onde ficava o castelo – é usada para descrever situações em que alguém cede face à pressão, mesmo que isso signifique renunciar aos seus princípios ou sofrer algum tipo de humilhação.

Papa Urbano II (1088-1099)

No final do século XI, o Império Bizantino (cristão ortodoxo, com capital em Constantinopla) viu o seu território, a Terra Santa, ameaçada pelos turcos seljúcidas (muçulmanos) e pediu ajuda militar ao Ocidente.

No entanto, o papa Urbano II, ao receber o pedido, decidiu contribuir com muito mais do que ajuda militar. Convocou o Concílio de Clermont, na França, onde fez um discurso pedindo aos cavaleiros cristãos para libertarem Jerusalém e os lugares sagrados da dominação muçulmana, protegerem os peregrinos cristãos e lutarem pela fé – com a promessa de indulgência plenária (o perdão total dos pecados) a quem fosse lutar.

O discurso, que terminou com um grito que ecoou durante séculos – “Deus vult!” (Deus o quer!) – fez com que milhares de nobres, reis, cavaleiros e até camponeses largassem tudo. Por que? Porque o papa pediu. Começava ali a Primeira Cruzada e, em 1099, Jerusalém era conquistada com um banho de sangue.

Este evento mostrou que o papa não só tinha autoridade espiritual, tinha também influência política e militar. Urbano II estabeleceu o modelo de cruzada como “guerra santa” cristã ao convocar uma guerra com impacto mundial e ao conseguir unir reinos rivais num só exército contra um “inimigo comum”.


Papa Urbano II pregando a Primeira Cruzada na Praça de Clermont. • Fine Art Images/Heritage Images/Getty Images

Alexandre III (1159-1181)

Portugal foi fundado em 1143, mas a verdadeira certidão de nascimento chegou em 1179, com o manifesto “Manifestis Probatum”, emitida pelo papa Alexandre III. Dom Afonso Henriques passava a ser rei e Portugal deixava de ser um vassalo do Reino de Leão ou de Castela.

Algo que, inclusive, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lembrou na mensagem que dirigiu ao país após a notícia da morte do Papa: “Francisco (… ) não era um qualquer chefe de Estado amigo de Portugal. Era o chefe de Estado sucessor da primeira entidade universal a reconhecer a nossa independência, em 1179, há quase oito séculos e meio”.

O reconhecimento papal significava prestígio, legitimidade internacional e um lugar entre os reinos cristãos aliados da Igreja. Naquela época, ser reconhecido pelo papa era como ter a bênção de Deus. Dom Afonso Henriques tornava-se um rei legítimo, escolhido e aprovado por Deus.

Inocêncio III (1198–1216)

O rei João de Inglaterra entrou em conflito com a Igreja por causa da nomeação do arcebispo de Cantuária. O rei enfureceu o papa de tal forma que Inocêncio III o excomungou e declarou o reino “interdito”: sem missas, casamentos ou sacramentos.

Perante a indignação do povo e dos nobres, João se submeteu e entregou o reino à Igreja como feudo, comprometendo-se a pagar um tributo anual à Santa Sé. O papa tornou-se “dono” do Reino de Inglaterra e o rei um simples vassalo do papa.

Ao longo do seu papado, Inocêncio III consolidou o modelo teocrático medieval: um mundo onde o papa era o centro do poder. Exercia poder espiritual, político e militar e era respeitado (e temido) por reis, imperadores e povos inteiros.

Faziam e desfaziam alianças, convocavam multidões para a guerra, desenhavam as fronteiras do mundo medieval. Não precisavam de espadas, bastava-lhes a palavra.

Hoje, esse poder não é tão forte. Mas a sua memória persiste nas pedras das catedrais, nos brasões dos antigos impérios, nas páginas da história e na identidade de nações inteiras, como Portugal.

Durante séculos, o mundo não se movia sem o seu sinal. E quando o papa falava… o mundo escutava.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Trono mais poderoso da história: Quem foram os papas que mandavam no mundo? no site CNN Brasil.

 

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