No entanto, norte-americano afirma que, caso haja aproximação política entre os dois países, pode diminuir as taxas Macroeconomia, CNN Brasil Money, Donald Trump, tarifaço, Tarifaço EUA, tarifaço Trump, tarifas comerciais, tarifas de Trump, Trump CNN Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que poderá elevar ainda mais as tarifas impostas aos produtos brasileiros caso o Brasil adote medidas de retaliação.
A ameaça está registrada no decreto assinado pelo norte-americano, que confirma a aplicação de tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras para o país.
“Caso o Governo do Brasil tome medidas de retaliação contra os Estados Unidos em resposta a esta ação, modificarei esta ordem para garantir a eficácia das medidas aqui ordenadas”, diz o texto.
O decreto menciona, por exemplo, que um eventual aumento das tarifas brasileiras sobre exportações americanas poderá ser respondido com a elevação da alíquota ad valorem aplicada aos produtos do Brasil.
Por outro lado, o documento abre espaço para uma flexibilização, caso haja aproximação política entre os dois países.
“Caso o Governo do Brasil tome medidas significativas para lidar com a emergência nacional declarada nesta ordem e se alinhe suficientemente com os Estados Unidos em questões de segurança nacional, economia e política externa descritas, poderei modificar ainda mais esta ordem”, afirma o texto.
Pelo texto, a medida entra em vigor sete dias após a assinatura do decreto, ou seja, em 6 de agosto.
No documento, Trump cita que a ordem é justificada por uma “emergência nacional” em razão das políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.
Trump também cita como justificativa para a medida o que considera como “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entenda o tarifaço de Trump sobre Brasil e como impacta a economia