O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou um ataque a um barco no Pacífico, que supostamente estaria ligado ao narcotráfico Internacional, Colômbia, Donald Trump, Estados Unidos, Gustavo Petro, Narcotráfico, Oceano Pacífico, Venezuela CNN Brasil
O presidente Donald Trump afirmou acreditar que tem autoridade legal para realizar ataques em águas internacionais com o objetivo de atingir cartéis de drogas ilegais, mas indicou que pode buscar aprovação do Congresso para quaisquer operações em terra.
“Temos, sim — temos autoridade legal”, disse Trump quando questionado sobre os ataques nesta quarta-feira (22), no Salão Oval.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, havia anunciado mais cedo, na quarta-feira, que as Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram um ataque no dia anterior contra um barco no Pacífico Oriental, marcando o oitavo ataque conhecido a uma embarcação suspeita de tráfico de drogas.
Líderes sul-americanos têm questionado a legalidade dos ataques de Trump, e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, recentemente acusou os EUA de assassinarem um cidadão colombiano inocente.
Trump defendeu as ações, dizendo: “Cada um desses barcos que é destruído salva 25 mil vidas americanas.”
Na semana passada, Trump reconheceu que havia autorizado a CIA a conduzir ações secretas na Venezuela e disse que os Estados Unidos estavam considerando realizar ataques em território venezuelano. Mas, na quarta-feira, ele sugeriu estar aberto à possibilidade de informar o Congresso sobre futuras operações em terra.
“Temos permissão para fazer isso, e, se for por terra, talvez voltemos ao Congresso, mas isso é um problema de segurança nacional. Eles mataram 300 mil pessoas no ano passado. As drogas, essas drogas que entram, mataram 300 mil americanos no ano passado, e isso lhe dá autoridade legal”, afirmou.
Trump acrescentou: “Provavelmente voltaremos ao Congresso e explicaremos exatamente o que estamos fazendo quando chegarmos às operações terrestres. Não precisamos fazer isso, mas acho que, Marco, eu gostaria de fazer isso”, disse, referindo-se ao secretário de Estado Marco Rubio.
