Nova alíquota começa a valer no dia 6 de agosto; produtos em trânsito não serão afetados pela medida Macroeconomia, CNN Brasil Money, Donald Trump, exportações brasileiras, tarifaço, Tarifaço EUA, tarifaço Trump, tarifas comerciais, tarifas de Trump, Trump CNN Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, isentou 44,6% das exportações brasileiras aos EUA do tarifaço de 50%, segundo cálculo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
A ordem executiva assinada pela Casa Branca traz uma lista com cerca de 700 produtos que ficaram de fora da sobretaxa. Entre eles estão aviões, celulose, suco de laranja, petróleo e minério de ferro.
Para esses itens, continua valendo a tarifa de 10% anunciada em abril.
Já produtos como café, carne bovina, equipamentos de engenharia civil, açúcares e madeira serão sobretaxados. A tarifa de 50% vai atingir 35,9% da pauta exportadora do Brasil aos EUA.
Outros 19,5%, como veículos, aço e alumínio, estão sujeitos a tarifas específicas, que não se aplicam exclusivamente ao Brasil. Trump anunciou sobretaxas para esses produtos vindos de todos os países.
O pasta usou como base os dados consolidados das exportações brasileiras em 2024.
A nova alíquota começa a valer em 6 de agosto. Produtos em trânsito não serão afetados pela medida.
Apesar de não entrarem na lista de exceções, os produtores de carne bovina e café continuam confiantes de que, com o diálogo feito da forma correta, a alíquota será reduzida.
Tarifa de Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última quarta-feira (30) um decreto executivo que oficializa a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. A medida entra em vigor em 6 de agosto.
No documento, Trump cita que a ordem é justificada por uma “emergência nacional” em razão das políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.
O documento cita como justificativa para a medida o que considera como “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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