Presidente americano afirma que relações com países co-anfitriões são positivas, mas enfatiza controle rígido sobre visitantes durante o torneio
Este conteúdo foi originalmente publicado em Trump nega tensão com México e Canadá sobre preparativos para Copa do Mundo no site CNN Brasil. Futebol Internacional, -traducao-ia-, Copa do Mundo 2026, Donald Trump, Futebol internacional CNN Brasil
O presidente Donald Trump afirmou na última terça-feira (6) que “não há tensão” entre os Estados Unidos, México e Canadá que possa prejudicar os preparativos para a Copa do Mundo da FIFA do próximo ano, que será sediada conjuntamente pelas três nações.
Trump, que recebeu o primeiro-ministro canadense Mark Carney na Casa Branca mais cedo na terça-feira, negou que existam quaisquer problemas entre sua administração e os vizinhos do norte e do sul.
Nos últimos meses desde que assumiu o cargo pela segunda vez, Trump provocou uma guerra comercial com grande parte do mundo – incluindo Canadá e México – e sugeriu repetidamente que gostaria de fazer do Canadá o 51º estado americano.
“Não vejo nenhuma tensão aqui, nos damos muito bem com ambos”, disse Trump à CNN “Eles só precisam pagar um pouco mais de dinheiro. Eles estão se safando de coisas que não deveriam. E eles entendem.”
Ele acrescentou: “Tivemos uma ótima reunião hoje, na verdade, com o novo primeiro-ministro canadense (Carney), que é um cara fantástico, e tivemos uma sessão muito longa com vice-presidente JD Vance e o Secretário de Estado Marco Rubio. Tivemos uma reunião muito boa e sem tensão. Queremos fazer o que é certo para os respectivos povos, e é isso que vai acontecer. E também com o México, acho que o relacionamento é realmente muito bom com o presidente do México.”
O evento na Sala Leste marcou a primeira reunião da força-tarefa da Casa Branca para a Copa do Mundo, algo que havia sido solicitado por especialistas em viagens que anteriormente estavam preocupados com a preparação dos Estados Unidos para o grande torneio.
Trump disse que discutiu o torneio com Carney durante a visita do primeiro-ministro e acrescentou que a cooperação entre os co-anfitriões norte-americanos é “total”.
Ele também disse ao presidente da FIFA, Gianni Infantino, que o objetivo era realizar uma Copa do Mundo tão boa que “você vai dizer como fez um trabalho terrível no passado, porque isso é muito melhor”.
Isso inclui fornecer financiamento federal para segurança nas cidades-sede da Copa do Mundo, já que Trump argumentou que os benefícios econômicos do torneio superariam em muito qualquer investimento federal.
Outra mensagem foi bem pontuada: A administração quer que o mundo venha à América e depois volte para casa. “Sei que teremos visitantes, provavelmente de cerca de 100 países”, disse Vance. “Queremos que eles venham. Queremos que eles celebrem. Queremos que eles assistam ao jogo. Mas quando o tempo acabar, eles terão que ir para casa. Caso contrário, terão que falar com a Secretária de Segurança Interna Kristi Noem.”
O departamento de Noem inclui o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE), responsável pelas deportações dos EUA. “Queremos que todos venham à América. Queremos que todos gastem muito dinheiro na América”, disse o Secretário de Transportes Sean Duffy, que promoveu a ideia de incentivar viagens rodoviárias como parte do 250º aniversário da América que será celebrado em 2026.
“E então, se você vier para ver um pouco de futebol… faça uma viagem de carro, conheça a América. Não ultrapasse seu visto. Não fique muito tempo. Mas, quando vier, realmente veja este grande país que vamos celebrar ao longo do próximo ano.”
A força-tarefa é composta principalmente por membros do gabinete de Trump, e Vance atua como vice-presidente. Outros membros da força-tarefa incluem os senadores republicanos Shelley Moore Capito e Todd Young, e os representantes Darin LaHood e Bryan Steil.
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