Mike Pompeo e John Bolton integraram o primeiro governo do republicano e desenvolveram funções relacionadas a segurança e aconselhamento
Este conteúdo foi originalmente publicado em Trump retira segurança de ex-autoridades ameaçadas pelo Irã no site CNN Brasil. Internacional, Donald Trump, Estados Unidos, EUA, Irã, John Bolton, Mike Pompeo CNN Brasil
O presidente Donald Trump retira a equipe de segurança de seu ex-secretário de Estado Mike Pompeo, que recebia proteção contínua devido a ameaças do Irã após adotar uma política linha-dura em relação ao país durante o primeiro governo de Trump, disseram à CNN três fontes familiarizadas com a medida.
A decisão de retirar Pompeo de sua equipe de segurança do departamento, relatada pela primeira vez pelo The New York Times, ocorre logo após Trump encerrar a equipe do Serviço Secreto que foi designada a seu ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton.
A CNN entrou em contato com Pompeo. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Quando Trump foi questionado por repórteres na quinta-feira (23) sobre a retirada da segurança de ex-oficiais, ele declarou: “Quando você tem proteção, não pode tê-la pelo resto da vida”.
Acrescentando: “Você não quer um grande destacamento de pessoas protegendo outras pelo resto de suas vidas. Quero dizer, há riscos para tudo”.
Pompeo esteve profundamente envolvido na formação da política do primeiro governo do republicano em relação ao Irã e desempenhou um papel na ordem de Trump para assassinar o principal comandante militar iraniano Qasem Soleimani, no início de 2020.
O Departamento de Justiça afirmou que o governo iraniano buscou vingança contra altos funcionários do novo presidente que estavam envolvidos no assassinato, incluindo Pompeo e Bolton, ambos falcões do Irã.
As duas autoridades foram alvos de um plano iraniano frustrado de assassinato, segundo o Departamento de Justiça.
Um ex-oficial de inteligência relatou à CNN que eles estavam alarmados com os movimentos.
“Alguém vai ser morto, há uma ameaça iraniana séria e crível contra Pompeo e Bolton”, disseram.
Outro ex-oficial de segurança nacional pontuou que a decisão do republicano parecia ser motivada por “puro despeito e mesquinharia e que o presidente torce para que os iranianos não machuquem nenhuma dessas pessoas”.
O próprio Trump continua sendo um alvo do Irã devido ao complô para matar Soleimani.
Sua equipe solicitou aumento de segurança no verão passado após receber informações da administração Biden de que o Irã ainda estava ativamente conspirando para matá-lo.
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