Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que autoridades viajarão aos EUA ainda em setembro ou outubro Internacional, Assembleia Geral da ONU, Donald Trump, Estados Unidos, guerra ucrânia, Rússia, Ucrânia, Volodymyr Zelensky CNN Brasil
Autoridades ucranianas visitarão os Estados Unidos neste mês ou no próximo para negociar grandes compras de armas e acordos de produção de drones, disse o presidente Volodymyr Zelensky neste sábado (27).
Zelensky esteve nos Estados Unidos esta semana para a Assembleia Geral da ONU e para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele disse ter compartilhado com Trump “uma certa visão do que poderia ser feito” para responder às ações da Rússia em sua guerra contra a Ucrânia.
A Ucrânia preparou uma lista de cerca de US$ 90 bilhões em armas norte-americanas que deseja comprar.
“Além do grande acordo de armas, que chamamos de ‘Mega Deal’, também discutimos o ‘Drone Deal’. Grupos técnicos já estão começando a trabalhar neste acordo”, disse Zelensky aos repórteres, a respeito de sua visita aos EUA.
“Trata-se de drones que os Estados Unidos comprarão diretamente da Ucrânia.”
Durante mais de três anos e meio de guerra, a Ucrânia criou uma indústria de drones do zero, com centenas de produtores produzindo milhões de drones, mas o país não tem recursos financeiros para aumentar ainda mais a produção.
A Ucrânia também depende muito do fornecimento de armas de seus aliados ocidentais, especialmente para defesa aérea.
Zelensky disse que a Ucrânia já implantou um sistema de defesa antimísseis Patriot recebido recentemente de Israel e espera receber mais dois sistemas neste outono.
Fortalecer a defesa aérea e proteger cidades e moradores dos bombardeios russos continua sendo uma das prioridades do governo de Zelensky.
Nos últimos meses, a Rússia intensificou seus ataques com drones e mísseis, às vezes enviando centenas de drones por noite.
A Ucrânia está respondendo enviando seus próprios drones para atingir instalações de energia e petróleo russas, e Zelensky indicou que pode ter outras ideias.
“É inútil esperar que a Rússia tome medidas conciliatórias em relação à Ucrânia. Portanto, a Ucrânia deve tomar as medidas apropriadas em relação à Rússia”, disse.