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Uso da reciprocidade contra os EUA vai seguir lógica política, mas ainda é o último recurso

Última atualização: 7 de setembro de 2025 07:26
Published 7 de setembro de 2025
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Passados 63 dias do gelo que a Casa Branca determinou que fosse dado ao Brasil desde que suspendeu as negociações comerciais, já está claro para o governo que há pouco a se fazer com base no diálogo, sobretudo no momento em que o país define o futuro do ex-presidente Jair Bolsonaro. A avaliação é de que, dada a discrepância econômico-comercial entre as duas nações, o Brasil só tem condições de ganhar uma disputa: a política. O que, por ora, tem de fato acontecido.

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Informações direto ao ponto sobre o que realmente importa: assine gratuitamente a JOTA Principal, a nova newsletter do JOTAMitigando danos econômicos e capitalizando na políticaConheça o JOTA PRO Poder, plataforma de monitoramento que oferece transparência e previsibilidade para empresasRetaliação criativaCusto de não fazer nada pode ser alto

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E o uso de medidas de reciprocidade é considerado muito mais sob essa lente da política do que como resposta ou instrumento de negociação comercial.

“É uma disputa política, com atores e calendário definidos, peças colocadas. Os movimentos na esfera econômica e comercial vão atender à rationale política”, afirma um interlocutor de alta patente.

Mitigando danos econômicos e capitalizando na política

Enquanto busca conter desgastes econômicos, com as medidas anunciadas para socorrer empresas e trabalhadores, o governo não perde uma chance de transformar a crise em discurso sobre soberania, altivez e patriotismo, ganhando terreno no campo político adversário.

É com esse espírito que finalmente foi apertado o botão para rodar a engrenagem da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que habilitará as opções de retaliação —que na Esplanada dos Ministérios tem sido chamada diplomaticamente de “reciprocidade”.

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Dar início a um processo de investigação na Camex, que segue os moldes da que os americanos abriram contra o Brasil, é um sinal importante. Se precisar tirar medidas emergenciais da cartola, o governo tem como fazê-lo em questão de meses, ainda que a alternativa continue sendo vista como último recurso.

E se quiser atingir aqueles setores que mais preocupam os EUA, como propriedade intelectual e patentes, é preciso começar a se movimentar a partir de agora. Há um rito de etapas a serem seguidas pela recém-aprovada Lei de Reciprocidade Econômica, algo em torno de seis meses.

Se for o caso de usar as medidas emergenciais, pode-se recorrer a tarifas de bens, por exemplo. O governo não gosta da ideia. Aplicar tarifas equivalentes a 50% sobre produtos é tiro no pé, porque pode alimentar a inflação às vésperas de 2026. E este é o maior foco do Planalto no momento.

Retaliação criativa

Mas há sempre soluções criativas à mão. E uma das que têm circulado nos corredores de Brasília é a de se taxarem bens de luxo, que são de consumo final e não afetam cadeias necessárias à produção nacional. A solução tem apelo mais popular e o necessário elemento “irritante” para o xadrez que será jogado até o final deste mandato. Outra carta na manga são as patentes do setor de medicamentos.

Exercícios preliminares mostram que o Brasil é para os EUA um mercado da ordem de US$ 1,72 bi anualmente, só na importação de medicamentos. É o sexto item que mais se compra dos americanos, sem vender quase nada de volta. Os números para os bens de luxo são evidentemente mais modestos, mas com simbolismo importante. No rol de opções há, por exemplo, motocicletas, barcos, iates e jet skis. Apenas estes itens juntos equivalem a importações anuais de US$ 14,16 milhões.

A reação brasileira será calibrada diante da próxima peça movida pelos americanos, possivelmente após a condenação de Bolsonaro. Se o jogo ficar como está hoje —e o governo considera estar ganhando a narrativa— nada muda. No entanto, a expectativa é  de que não pare aí. Prova disso foi a intimidatória carta cobrando dos bancos explicações sobre a aplicação da Lei Magnitsky.

Custo de não fazer nada pode ser alto

É aí que o Planalto vai se debruçar sobre as opções. Afinal, por mais que reconheça os riscos de acionar a reciprocidade, sabe que o custo (político) de não fazer nada pode ser alto, revertendo os dividendos até agora obtidos.

O governo até aqui tem outro trunfo: o respaldo do setor produtivo. A impressão que ficou para as entidades e empresas brasileiras que participaram dos dois dias da audiência pública realizada em Washington no âmbito da investigação comercial aberta pela administração Trump contra o Brasil é de que, sim, o jogo político é determinante. E será longo.

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