À CNN, Leo Faria projetou próxima temporada e prometeu mais sedes no Valorant Champions Tour (VCT) eSports, CNN Esportes, Valorant CNN Brasil
Enquanto o VALORANT Champions Paris se aproxima do fim, com a final marcada para este domingo (5), o brasileiro Leo Faria, global head de eSports da marca, já pensa na próxima temporada e nas novidades que serão apresentadas.
Em entrevista exclusiva à CNN Brasil, o executivo revelou que o Valorant Champions Tour (VCT), principal circuito da categoria, dividido em quatro regiões, terá mais sedes a partir de 2026. Leo Faria disse também que a ideia é ampliar ainda mais em 2027.
“A boa notícia é que no ano que vem a gente vai trazer os playoffs da segunda etapa para fora da cidade hub, que hoje são Los Angeles, Berlim, Seul e Xangai. A gente já vai começar a viajar com as competições do ano que vem. Ainda não anunciamos as localizações, mas, em 2027 a gente vai dar um um passo ainda maior, também ainda não anunciamos as mudanças, mas a ideia é viajar mais ainda”, afirmou.
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1 de 19Fnatic durante coletiva no VALORANT; Jogadores recebem perguntas inusitadas e descontraídas durante as entrevistas • Liu YiCun/Riot Games
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2 de 19Fnatic e NRG voltam a se enfrentar, dessa vez na final do VALORANT Champions • Divulgação/VALORANT
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3 de 19Fnatic venceu a DRX pela final inferior do VALORANT Champions e está na final da competição • Adela Sznajder/Riot Games
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4 de 19Cosplays roubam a cena durante o VALORANT Champions em Paris • CNN
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5 de 19Boaster é carrasco de equipes brasileiras no VALORANT • Adela Sznajder/Riot Games
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6 de 19Boaster, carrasco de equipes brasileiras, durante o jogo contra a NRG no VALORANT Champions • Liu YiCun/Riot Games
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7 de 19DRX venceu a Paper Rex e segue viva no VALORANT Champions • Divulgação/VALORANT
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8 de 19NRG está na final do VALORANT Champions • Divulgação/VALORANT
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9 de 19NRG enfrenta a Fnatic pela final superior do VALORANT Champions • Reprodução/X/NRG
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10 de 19DRX está entre os quatro melhores times do VALORANT Champions 2025 • Reprodução/X/DRX
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11 de 19Fnatic é uma das finalistas do VALORANT Champions 2025 • Reprodução/VALORANT
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12 de 19Paper Rex vai disputar a semifinal inferior do VALORANT Champions • Reprodução/X/VALORANT BR
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13 de 19DRX venceu MIBR de virada e avançou no VALORANT Champions • Reprodução/X/VALORANT BR
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14 de 19Gabriel “cortezia” e Eduardo “xenom” comemorando durante MIBR x DRX pelos playoffs do VALORANT Champions • Reprodução/X/Valorant BR
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15 de 19Arthur “artzin” comemora durante vitória do MIBR sobre a Team Heretics no VALORANT Champions • Foto: Reprodução/X/VALORANT
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16 de 19MIBR representa o Brasil nos playoffs do VALORANT Champions 2025 • Divulgação/MIBR
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17 de 19Gabriel “cortezia” comemorando ponto do MIBR no VALORANT Champions; A equipe brasileira garantiu vaga nos playoffs • Divulgação/MIBR
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18 de 19MIBR estreou com vitória no VALORANT Champions 2025 em Paris • Divulgação/MIBR
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19 de 19Fnatic venceu o MIBR de virada no VALORANT Champions • Reprodução/X/Valorant BR
VALORANT Champions no Brasil?
O Champions de 2026 já tem sede definida: será em Xangai, na China. E, no ano seguinte, será na América.
A notícia agitou os torcedores brasileiros pela possibilidade de a principal competição do ano desembarcar no país, mas Leo Faria fez mistério.
“A gente já se comprometeu com Champions nas Américas em 2027. Então, a gente provavelmente só vai anunciar a localização de fato mais para o final do ano que vem. Mas vai ser nas Américas, de um jeito ou de outro, mais perto de casa”, destacou.
Masters em Santiago
Enquanto a sede do Champions 2027 continua em segredo, Santiago, no Chile, se prepara para receber o Masters. Esse será o primeiro evento global do VCT na América Latina desde o LOCK IN que aconteceu em São Paulo em 2023.
Leo Faria destacou as mudanças do campeonato para o próximo ano e quais outras novidades os fãs podem esperar.
“A primeira mudança para o ano que vem, a gente está trazendo o Masters para de oito para 12 times, mais times é sempre melhor, mais competição, mais regiões representadas, mais jogadores”, pontuou.
“Mas o Masters em geral, o Masters Toronto foi o ano que a gente fez isso super bem, a gente está tentando trazer uma vibe diferente para o evento, que é, obviamente, ainda centrado em competição, mas é um evento em que a gente tenta trazer mais da comunidade junto”, começou a explicar.
Até o local, por exemplo, que a gente foi em Toronto, a gente estava numa arena, como a gente vê pra final do Champions, mas era um centro de convenções que nos dá espaço para fazer uma vibe mais convenção. (…) É um evento que te dá mais coisas para fazer. Então uma vibe mais conferência, menos aquela experiência de espectador de esporte. E a gente acha que tem funcionado super bem, quer continuar indo nessa direção.
Leo Faria, global head VALORANT eSports
Veja outras respostas de Leo Faria
Qual o balanço que você faz do Champions?
Olha, a gente está super feliz com o Champions. Esse é o quinto ano do VALORANT. A gente está então no quinto campeão mundial de Valorant.
E é um torneio que tem sido super bacana, cheio de surpresa, resultados super inesperados, vários desses times que estão aqui até agora chegando na final.
A galera não esperava, são times que tiveram uma temporada difícil, tirando a Paper Rex que ganhou o último torneio internacional, Masters Toronto, mas está sendo super bacana.
A comunidade francesa tem chegado em peso para atender os eventos, a gente está super feliz, empolgadíssimo para amanhã para a grande final.
Quanta gente vai passar pela Accor Arena nesse fim de semana para os últimos jogos do Champions?
Nesse evento, a gente tem a Arena que comporta nessa configuração pouco mais de 10.000 espectadores por dia.
A gente, inclusive, está fazendo um esquema novo que são alguns ingressos atrás do palco, justamente porque tinha tanta demanda de jogadores que queriam vir e queriam atender o evento.
Como a gente sempre tem capacidade limitada, é uma maneira de poder trazer a galera para dentro da arena e eles terem uma, enfim, a experiência e ter a energia da arena, mas é, mais ou menos, 10.000 pessoas por dia.
Paris é uma cidade super tradicional, uma cidade histórica. Como foi para vocês unirem essa tradição toda com VALORANT, que é super jovem?
Olha, uma das coisas que faz o VALORANT ser bastante especial na nossa opinião é o fato de que é um jogo bastante global. Isso reflete não só na maneira que o jogo é construído, é um IP, uma propriedade intelectual que existe no mundo real, diferente do nosso outro League of Legends, por exemplo, que é um mundo completamente de fantasia.
O VALORANT existe no mundo real, então os mapas e personagens do jogo são de locais do mundo real. Então dos agentes do Valorant, por exemplo, o Chamber é francês. Então, quando a gente traz um evento para uma região, a gente tem a oportunidade de celebrar a cultura local.
O nome da cidade está no nome do evento, é VALORANT Champions Paris, e a gente tenta trazer a vida, a cultura.
Então, desde toda a identidade visual do evento até os hosts (anfitriões), a comunidade, os apresentadores, a comunidade criadora de conteúdo, a maneira como a gente faz conta a história.
Então, a gente tem um features day com todos os times quando eles chegam a Paris e a gente usou vários monumentos e museus, lugares icônicos de Paris e da França para trazer o VALORANT para dentro, contar aquela história e, enfim, está sendo super bacana.
Qual foi o ponto alto para você, tirando a final neste domingo (5), que a gente não sabe o que vai acontecer, mas qual foi o ponto alto, uma coisa que você achou muito legal que rolou nesse Champions diferente dos outros?
Olha, eu sou imparcial, obviamente, como brasileiro. Eu acho que o jogo da MIBR contra DRX que fez uma performance incrível nesse torneio. Acho que foi assim super, super especial.
Infelizmente, não deu para o Brasil, mas acho que aquele time merece muito crédito por ter vindo tão longe. Eu acho que o Erick “aspas” mostrou para o mundo inteiro, que é provavelmente um dos melhores, se não o melhor jogador do mundo atualmente.
E enfim, foi um jogo que eu assisti de fato com os nervos à flor da pele naquela arena e torcendo pelo Brasil. E ficou de fato marcado. Foi marcante.
Uma coisa que a gente repara nas arquibancadas do VALORANT Champions, de vários campeonatos de VALORANT, mas especialmente do Champions, é muita presença feminina, um público mais diverso do que outros eSports, que infelizmente não têm tanta presença assim. Por que que você acha que tem essa comunidade mais diversa no Valorant?
A gente está falando de coisas que fazem o VALORANT especial, acho que essa é uma delas. O VALORANT tem uma comunidade que é mais diversa do que o padrão de games em geral, principalmente de games em PC e acho que principalmente jogos de tiro.
Jogos de tiro tendem no geral de ser simulação militar, um jogo que tem uma proposta diferente e o VALORANT, desde o começo, a ideia sempre foi fazer o que a Riot faz de melhor, que é criar um IP que é rico e que é diverso, várias agentes no Valorant são femininas.
É um jogo que acho que é um pouco mais amigável para a comunidade. A gente, obviamente, coloca também bastante investimento, recurso, foco no Game Changers, que é o nosso programa para times femininos.
A gente está agora nas fases finais de qualificação para os times para o Game Changers Championship que vai acontecer em novembro.
Então, eu acho que é tudo isso junto, assim, a comunidade é um pouco mais amigável, o jogo ser mais diverso, e o incentivo para destacar as jogadoras e dar espaço. Eu acho que tudo isso faz um ambiente ser mais amigável e a gente vê isso em todo evento.
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