O veículo retornava à sede da instituição com alimentos para serem distribuídos às famílias atendidas, quando o motorista foi abordado pelos criminosos.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Van de ONG que ajuda pessoas com deficiência é roubada na zona Norte do Rio no site CNN Brasil. Rio de Janeiro, -agencia-cnn-, ONGs CNN Brasil
Uma van do Lar de Daniel Cristóvão (LDC), instituição sem fins lucrativos que oferece atendimento gratuito a pessoas com deficiência e suas famílias, foi roubada na manhã da última quarta-feira (10), na altura do bairro Barros Filho, zona Norte do Rio. O veículo retornava de uma coleta de alimentos quando foi interceptado por criminosos.
A van, adesivada com a identidade visual do LDC e da Prefeitura do Rio, havia saído cedo em direção ao Ceasa para buscar mantimentos que seriam distribuídos entre as famílias atendidas pela instituição, cuja sede fica em Sulacap, na Zona Oeste.
Por volta das 11h20, no trajeto de volta, o motorista foi abordado por homens em quatro motocicletas. Segundo seu relato, os assaltantes se aproximaram rapidamente e anunciaram o roubo com gritos de “Desce, desce, vai, toma!”. Ele teve seus pertences levados, incluindo celular e cartões bancários. A van, com toda a carga de alimentos, também foi levada.
Em entrevista à CNN, a coordenadora da instituição, Priscila Lopes, lamentou o ocorrido.
“Infelizmente, mesmo ela estando adesivada, com a logo da instituição e da prefeitura, não conseguiu evitar o assalto”, desabafou.
A frustração é ainda maior ao considerar que o veículo era o único meio de transporte usado justamente para auxiliar no atendimento às pessoas com deficiência.
Com mais de 55 anos de história, o Lar de Daniel Cristóvão é uma organização da sociedade civil reconhecida por seu trabalho na promoção da inclusão social. Fundado em 1968 como abrigo para crianças e adolescentes em situação de risco, o LDC passou, em 2003, a oferecer atendimento especializado e gratuito a pessoas com deficiência e seus familiares. Referência na Zona Oeste do Rio, a instituição mantém suas atividades por meio de doações, parcerias e iniciativas solidárias.
O caso foi inicialmente registrado na 33ª Delegacia de Polícia (Realengo) e será investigado pela 40ª DP (Honório Gurgel).
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