Débora Amorim teve seu cabelo cortado após ser abordada por dois suspeitos na noite do dia 29 de maio; polícia investiga o caso Santa Catarina, -agencia-cnn-, Agressão, ataque, Vídeo CNN Brasil
A cantora sertaneja Débora Amorim teve o pneu do seu carro rasgado por criminosos um dia antes de ter sido atacada por dois homens, em Blumenau (SC), na noite de 29 de maio.
Vídeos da câmera de segurança mostram dois suspeitos de motocicleta se aproximando do automóvel, que estava estacionado na noite do dia 28 de maio. Um dos indivíduos se abaixa por algum tempo, e logo depois vão embora do local.
Segundo o advogado da artista, Rodolfo Warmeling, entre os crimes investigados estão lesão corporal contra mulher, constrangimento ilegal, injúria real, perseguição, ameaça, dano qualificado e crime de ódio.
Um pedido de inquérito policial foi feito, e acolhido pela policia de Santa Catarina, que determinou medidas rigorosas para identificar os suspeitos, incluindo a moto utilizada no crime.
Veja o vídeo
Entenda o caso
Débora Amorim teve parte do cabelo cortado à força com um objeto semelhante a uma máquina de cortar cabelo. Dois homens ainda não identificados participaram do ataque.
Segundo o boletim de ocorrência e relatos do advogado da cantora, ela havia acabado de estacionar o carro e, ao retornar ao veículo para buscar o celular, foi surpreendida por um dos agressores.
O homem segurou a vítima pelos braços e a atingiu na cabeça com um objeto contundente, antes de raspar parte de seu cabelo.
Câmeras de segurança registraram o momento em que a motocicleta usada pelos suspeitos para em frente ao imóvel. Nas imagens, é possível ver Débora abrindo a porta do automóvel e, logo depois, sendo abordada.
No fim da filmagem, ouve-se a cantora pedindo socorro. Ao perceber que o objeto usado pelo agressor não era uma arma de fogo, ela gritou por ajuda, o que fez os homens fugirem do local.
O advogado afirma que o ataque foi premeditado. No dia anterior, o pneu do carro da cantora havia sido rasgado por uma faca enquanto o veículo estava estacionado em outro ponto da cidade, após um evento realizado por ela. “Ao que tudo indica, os mesmos suspeitos já estavam seguindo Débora, o que reforça a tese de perseguição e premeditação”, explicou Warmeling.
