O influencer Hytalo Santos e o marido dele, Israel Nata Vicente, foram presos na manhã desta sexta-feira (15/8) suspeitos de cometerem crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil.
A coluna Na Mira obteve vídeo do momento da prisão, realizada em São Paulo.
Assista ao vídeo:
A casa onde o paraibano mora, em um condomínio de luxo em João Pessoa, foi alvo de um mandado de busca e apreensão nessa quarta-feira (13/8). Hytalo não foi encontrado na residência.
Desde a sexta-feira passada (8/8), a conta do influenciador no Instagram está fora do ar após o humorista Felca denunciar suposta exploração de menores de idade feita pelo paraibano.
O Ministério Público do Estado da Paraíba, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e outras unidades policiais, informam que foram efetuadas as prisões do influenciador Hytalo Santos e de . As prisões ocorreram em cumprimento a mandados expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux, Estado da Paraíba, pelo Exmo. Sr. Dr. Antônio Rudimacy Firmino de Sousa.
Mais detalhes:
- As investigações têm como foco os crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil.
- As apurações vêm sendo conduzidas com rigor técnico e absoluto respeito aos direitos e à dignidade das vítimas, especialmente crianças e adolescentes.
- Entretanto, o vazamento de informações sigilosas e a execução de medidas de natureza civil, dissociadas dos métodos próprios da investigação criminal, têm comprometido a eficiência e a segurança dos trabalhos investigativos, além de potencialmente expor as vítimas a novos riscos.
- O caso exige tratamento responsável, livre de sensacionalismo, com máxima proteção à intimidade das vítimas — sobretudo no enfrentamento à exploração sexual, especialmente no ambiente digital.
Destaca-se a importância do efetivo combate ao tráfico humano em âmbito estadual, uma vez que se trata de uma grave violação de direitos que, embora muitas vezes menos visível que o tráfico transnacional, provoca impactos profundos nas comunidades locais.
Nesse contexto, as vítimas — frequentemente em situação de vulnerabilidade socioeconômica — são aliciadas, transportadas e exploradas dentro das próprias fronteiras estaduais, seja para fins de exploração sexual, trabalho análogo à escravidão ou outras formas de servidão.
O enfrentamento dessa prática criminosa exige atuação coordenada, técnica e fundamentada, com o objetivo de garantir a responsabilização dos autores e a proteção dos direitos humanos.
O Ministério Público e as instituições parceiras reiteram seu compromisso inegociável com a defesa de crianças e adolescentes, mantendo-se firmes e integrados no combate a esse crime grave. Conclamam, ainda, a sociedade a apoiar essa missão, por meio da denúncia responsável e da preservação da dignidade das vítimas.