Aos poucos a Volkswagen vai revelando mais detalhes sobre a Amarok, mesmo o que lançamento esteja marcado só para 2027. O presidente da marca na Argentina, Marcellus Puig, apresentou ao governo argentino o seu plano de investimento de US$ 580 milhões no complexo e, de quebra, disse que a nova Amarok será híbrida.
Puig se reuniu com o ministro da Economia, Luis Caputo, na última segunda-feira (5). Após o encontro, o ministro postou em sua conta na rede social X a seguinte mensagem: O ministro da Economia, Luis Caputo, e o scretário de Coordenação de Produção, Pablo Lavigne, fizeram um encontro no Ministério da Economia com representantes da Volkswagen Argentina. Durante a reunição, dialogaram sobre o investimento da empresa de US$ 580 milhões de dólares, destinados para produzir a nova picape Amarok híbrida na fábrica localizada em General Pacheco”.
Havia uma expectativa de que a nova geração da Amarok tivesse uma versão eletrificada. Conhecida também como Projeto Patagônia, a picape será feita com uma plataforma vinda do grupo chinês SAIC, com quem a Volkswagen tem uma joint venture. No caso, a arquitetura será a mesma da Maxus Interstellar X.
Quando confirmou os planos de ter uma nova Amarok feita na Argentina, a Volkswagen disse que a produção está prevista para começar em 2026, mas que o lançamento comercial aconteceria somente em 2027. A empresa já está testando a picape na versão chinesa, vista rodando tanto na Argentina quanto no Brasil.
Porém, a fabricante afirma que a Amarok não será igual à sua contraparte chinesa. Alexander Seitz, chairman executivo da Volkswagen para a América do Sul, disse que a picape média terá 50% de peças desenvolvidas no Brasil, um design próprio criado por José Carlos Pavone (o pai do Nivus e Tera) e que a motorização também será específica para o país.
De fato, os motores serão novos. Existe a possibilidade de que o conhecido V6 3.0 turbo diesel do modelo atual seja mantido para a nova geração, com atualizações para que atenda as normas de emissões que entrarão em vigor em 2027. A caminhonete da SAIC não é vendida com uma versão híbrida, apenas uma elétrica.
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Com a nova plataforma, a Amarok ficará maior do que a atual, voltando a ser uma das maiores do segmento. O modelo da Maxus mede 5,55 metros de comprimento, o que são 30 cm a mais do que a Amarok atual, mostrando o quanto ela deve crescer. Sua construção será diferente, com uma estrutura de “semi-monobloco”, em que a cabine é unida à caçamba, mas com um chassi de longarinas.
Ter uma versão híbrida será importante para a Volkswagen Amarok ser competitiva. A Toyota já confirmou que a nova Hilux contará com uma variante eletrificada e a Ford tem planos de produzir a Ranger híbrida plug-in na Argentina, como revelam fornecedores.
