A julgar por indicações de cargos, Trump parece ter escolhido, em relação à Rússia, uma postura de negociar a partir de uma posição de força
Este conteúdo foi originalmente publicado em Waack: A primeira cotovelada de Trump em Vladimir Putin no site CNN Brasil. Internacional, Donald Trump, Guerra da Ucrânia, Ucrânia, Vladimir Putin, Waack, Wiiliam Waack, William Waack CNN Brasil
Na primeira vez em que falou sobre a guerra na Ucrânia desde que voltou ao poder, o presidente americano Donald Trump fez ameaças ao homem forte de Moscou, Vladimir Putin.
Se Putin não chegar “logo” a um acordo para acabar com a guerra, escreveu Trump numa rede social, ele vai impor mais sanções comerciais à Rússia.
As ameaças foram feitas dois dias depois de Trump dizer que Putin – por quem já expressou muita admiração – estava destruindo a Rússia.
E que as ameaças feitas agora a Moscou se tratavam de um “favor” ao próprio Putin.
Trump tinha prometido acabar com a guerra da Ucrânia em um dia – no que não parece ter sido levado a sério em parte alguma.
As falas duras de Trump desde que assumiu foram imediatamente seguidas de ações concretas no caso de política doméstica – o que inclui imigração e a abolição de dezenas de decretos de seu antecessor, Joe Biden, em várias áreas.
No plano externo, Trump ofereceu conversas a quem considera seu principal inimigo, a China.
Encerrou sanções impostas a colonos judeus na Cisjordânia ocupada.
Reiterou que vai começar a impor tarifas sobre parceiros comerciais mais próximos, como Canadá e México.
Mas aparentemente deixou para Putin seu comentário mais agressivo até agora.
A julgar por indicações de cargos, Trump parece ter escolhido, em relação à Rússia, uma postura de negociar a partir de uma posição de força.
O que se aguarda agora é saber quais ações vão seguir quais palavras.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Waack: A primeira cotovelada de Trump em Vladimir Putin no site CNN Brasil.