Investidores demonstraram certo alívio ao favorecerem ativos mais arriscados e se afastarem de apostas mais defensivas
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Os três principais índices de Wall Street registraram forte alta nesta segunda-feira, com o índice S&P 500 atingindo seu nível mais alto desde o início de março.
O acordo entre os Estados Unidos e a China para reduzir temporariamente as tarifas trouxe algumas esperanças para a desescalada de uma guerra comercial global, que o presidente norte-americano, Donald Trump, provocou no início de abril.
Os EUA e a China anunciaram nesta segunda-feira que reduzirão as tarifas entre si por 90 dias.
Os EUA disseram que diminuirão as tarifas impostas sobre as importações chinesas de 145% para 30%, enquanto a China disse que baixará as taxas sobre importações dos EUA de 125% para 10%.
O Dow Jones subiu 2,81%, para 42.410,10 pontos. O S&P 500 ganhou 3,26%, para 5.844,19 pontos. O Nasdaq avançou 4,35%, para 18.708,34 pontos.
Investidores demonstraram certo alívio ao favorecerem ativos mais arriscados e se afastarem de apostas mais defensivas, mas ainda estavam aguardando clareza sobre onde as tarifas acabariam por se estabelecer.
“É uma alta de alívio porque havia muita ansiedade e angústia em relação às tarifas entre os EUA e a China”, disse John Praveen, diretor administrativo da Paleo Leon, acrescentando que as duas economias pareciam estar trabalhando para evitar os piores cenários tarifários.
As ações dos EUA sofreram perdas acentuadas e uma volatilidade excepcionalmente alta depois que Trump anunciou tarifas sobre vários parceiros comerciais dos EUA em 2 de abril.
Desde então, o anúncio em 9 de abril de uma pausa de 90 dias para outros países, exceto a China, balanços sólidos e o acordo comercial limitado entre os EUA e o Reino Unido na semana passada ajudaram tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq a recuperar o terreno perdido.
Os índices S&P 500, Nasdaq e Dow Jones apresentaram seus maiores ganhos percentuais em um único dia desde 9 de abril.
Dos 11 setores do S&P 500, o de serviços públicos foi o único a cair, com baixa de 0,68%, enquanto os mais fortes foram o de consumo discricionário, que subiu 5,66%, e o de tecnologia, que avançou 4,66%.
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