No domingo (23), o presidente americano criticou a liderança ucraniana e disse que Kiev demostrou “zero gratidão” pelos esforços de paz liderados pelos EUA Internacional, Donald Trump, EUA, Rússia, Ucrânia, Volodymyr Zelensky CNN Brasil
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recorreu às redes sociais nesta segunda-feira (24) para agradecer diversos líderes mundiais, um dia depois de o presidente americano, Donald Trump, ter afirmado que a liderança ucraniana havia demonstrado “zero gratidão” pelos esforços de paz liderados pelos EUA.
Em uma publicação no X, o líder ucraniano agradeceu a 13 líderes mundiais por mensagem de apoio, publicando: “Obrigado pelo apoio!” em resposta a diversas postagens nas redes sociais.
Thank you for your support! https://t.co/ztPcKV7b2M
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) November 24, 2025
Entre os líderes mundiais que receberam elogios de Zelensky estavam a primeira-ministra da Estônia, Kristen Michal, o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, e o primeiro-ministro de Luxemburgo, Luc Frieden, entre outros.
O agradecimento acontece após a Alemanha, França e Reino Unido proporem mudanças no plano dos Estados Unidos para pôr fim à guerra entre Ucrânia e Rússia, que se arrasta desde 2014 e se intensificou com a invasão russa de 2022.
Contraproposta da europa
A alternativa europeia foi elaborada em meio às conversas realizadas por EUA e Ucrânia na Suíça, no domingo (23). Representantes de Alemanha, França e Reino Unido passaram a conversar com americanos e ucranianos sobre o plano de paz.
Europeus querem que negociações sobre cessão territorial comecem na atual linha de contato do conflito, ao invés de prever que determinadas partes da Ucrânia (as províncias que formam a região de Donbass, no leste do país e na fronteira com a Rússia) já sejam reconhecidas como território russo, como sugerem os EUA.
Em versão inicial apresentada à Ucrânia, os Estados Unidos propuseram que o efetivo militar do país fosse limitado a 600 mil soldados.
Alemães, franceses e britânicos, porém, querem um limite de 800 mil soldados ucranianos em tempos de paz.
O documento europeu também propõe que a Ucrânia receba dos Estados Unidos uma garantia de segurança semelhante à existente no artigo 5 do Tratado da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

