Local já foi palco de oito mortes e mais de 100 acidentes nos últimos cinco anos; brasileira foi encontrada morta nesta terça-feira (24) após ficar quatro dias presa no Monte Rinjani Brasil, -agencia-cnn-, Brasileira, Juliana Marins, vulcão Indonésia CNN Brasil
A administração do Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, prestou condolências aos familiares de Juliana Marins, jovem brasileira encontrada morta no local, na terça-feira (24). A publicação foi feita nesta quarta-feira (25).
Expressamos nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas da vítima. Que eles recebam força e coragem para enfrentar este desastre. Rinjani compartilha nossas condolências. A natureza que ela amava testemunhou seus últimos passos. Adeus, Juliana, seus passos serão eternos com o universo.
Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani, no Instagram
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A operação de resgate de Juliana Marins durou, ao todo, mais de 14 horas. Em nota publicada nas redes sociais, o Parque Nacional do Monte Rinjani afirmou que o processo de evacuação da vítima foi realizado de forma intensiva e concluído com extremo cuidado.
Veja: quem é a brasileira que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia
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1 de 6Juliana Marins, de 24 anos, era natural de Niterói (RJ), e foi encontrada morta nesta terça-feira (24) • Reprodução/Redes Sociais
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2 de 6Brasileira sofreu acidente na última sexta-feira (20), quando tropeçou, escorregou e caiu a cerca de 300 metros da trilha • Reprodução/Redes Sociais
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3 de 6Turistas avistaram Juliana cerca de três horas depois do acidente e alertaram a família pelas redes sociais, com localização exata, fotos e vídeos, além de imagens de drone • Reprodução/Redes Sociais
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4 de 6A jovem realizava um “mochilão” pela Ásia desde fevereiro e visitou países como Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia • Reprodução/Redes Sociais
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5 de 6A jovem era dançarina profissional de pole dance e costumava se apresentar artisticamente, além de compartilhar as performances nas redes sociais • Reprodução/Redes Sociais
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6 de 6Uma amiga descreveu que ela estava “vivendo um sonho de viajar pela Ásia” • Reprodução/Redes Sociais
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Traslado do corpo de Juliana Marins
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) informou, nesta quarta-feira (25), que não pode custear o traslado do corpo de Juliana Marins.
De acordo com o órgão, “o traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017”.
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Relembre o caso
A brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani, na Indonésia.
A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu durante uma trilha na última sexta-feira (20), sofrendo uma queda de aproximadamente 300 metros da trilha. A confirmação do óbito foi feita pela família e pelo Itamaraty.
Juliana, dançarina de pole dance e publicitária formada pela UFRJ, estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã. O acidente ocorreu enquanto ela e uma amiga realizavam uma trilha no vulcão Rinjani. Em um vídeo gravado antes da queda, as jovens comentaram que a vista “valeu a pena”.
Após a queda de cerca de 300 metros, Juliana inicialmente conseguia mover os braços. Cerca de três horas depois, turistas a avistaram e contataram a família, enviando a localização exata e imagens.
Vídeo mostra brasileira morta em vulcão da Indonésia antes de acidente
Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia é encontrada morta
*Sob supervisão de Pedro Osorio